PATOLOGIAS REUMATOLÓGICAS: ANÁLISE SUMÁRIA - PARTE I

Doenças reumatológicas, caracterizadas por inflamação local ou sistêmica após lesões, desencadeiam mudanças bioquímicas. Biomarcadores séricos como Proteína C-Reativa (PCR) e Velocidade de Hemossedimentação são cruciais para avaliação. A análise desses biomarcadores, combinada com dados clínicos, é vital para compreender patologias e monitorar respostas terapêuticas, aprimorando a gestão clínica. Na resposta inflamatória, a ativação do complemento via clássica. Na artrite reumatoide (AR), o papel exato do complemento na inflamação e destruição articular é incerto. A PCR interage com imunoglobulinas, induzindo fagocitose e liberando citocinas pró e anti-inflamatórias. Em neutrófilos, ela regula a inflamação, reduzindo quimiotaxia e endocitose de receptores IL-6, apresentando funções pró e anti-inflamatórias. Essas proteínas variam em estados inflamatórios; algumas aumentam (biomarcadores positivos) e outras diminuem (biomarcadores negativos) concentrações. Elas têm funções pró e anti-inflamatórias, estimulando ou inibindo umas às outras. Na prática clínica, são usadas como marcadores devido à disponibilidade e custos dos métodos de análise, permitindo ajustes nos tratamentos conforme necessário.