PASSIVO AMBIENTAL DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APPS) RIPÁRIAS DO SUDOESTE PAULISTA

Code: 210906162
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Título

PASSIVO AMBIENTAL DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APPS) RIPÁRIAS DO SUDOESTE PAULISTA

Autores(as):
  • Júlio César Lima de Araújo

    Araújo, Júlio César Lima de

  • Danielle Picão de Melo

    Melo, Danielle Picão de

  • Patrick Faria Fernandes

    Fernandes, Patrick Faria

  • Victoria Moreno Ferrari

    Ferrari, Victoria Moreno

  • Stephany Ribeiro de Melo

    Melo, Stephany Ribeiro de

  • Mariane Aparecida de Oliveira

    Oliveira, Mariane Aparecida de

  • Alexandre Camargo Martensen

    Martensen, Alexandre Camargo

DOI
10.37885/210906162
Publicado em

14/12/2021

Páginas

138-155

Capítulo

8

Resumo

Algumas das principais alterações na legislação ambiental ocorridas em 2012 dizem respeito ao que deve ser protegido ou restaurado da vegetação nativa nas áreas ripárias, e quanto à identificação e regularização das propriedades rurais através do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Diante desse contexto, o presente trabalho teve o objetivo de contabilizar as propriedades já cadastradas no CAR em 2020 no Sudoeste Paulista, avaliar o passivo ambiental dessas áreas e estimar o passivo ambiental das áreas ainda sem cadastro. Foram delimitadas as áreas de passivo ambiental em função do tamanho das propriedades, seguindo as regras transitórias da Lei de Proteção da Vegetação Nativa (LPVN). As micro e pequenas propriedades correspondem a cerca de 86% dos imóveis, porém em área, as grandes e médias propriedades cobrem 78% do território já cadastrado no CAR. Segundo as regras gerais da LPVN, ou o Código Florestal em vigor até 2012, existe um total de 155.065 ha de APPs (30m) no Sudoeste Paulista, sendo que 47% encontram-se degradadas. Quando considerando as regras transitórias, que flexibilizaram a largura de APP a ser restaurada por pequenas e médias propriedades, a proporção de área a ser restaurada é menor, mas ainda sempre superior a 40%. Observa-se que propriedades menores do que quatro módulos fiscais, apesar da menor quantidade de APP, devido a flexibilização da legislação, possuem a maior proporção de áreas degradadas. O custo para regularização do passivo ambiental das propriedades é elevado, principalmente para os pequenos agricultores familiares, necessitando de pacotes tecnológicos que barateiem a restauração, assim como medidas que auxiliem a regularização. O Sudoeste Paulista abriga parte do principal maciço florestal da Mata Atlântica brasileira, além de apresentar áreas de grande relevância para a proteção dos recursos hídricos. Assim, é urgente que esse passivo ambiental seja reduzido, e para tal, diferentes estratégias devem ser empregadas, adequadas às características da área e às especificidades das propriedades.

Palavras-chave

Passivo ambiental, Áreas de proteção permanentes, Riparias.

Autor(a) Correspondente
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