PADRONIZAÇÃO METODOLÓGICA IN VITRO DO ENSAIO COLORIMÉTRICO MTT PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE FORMAZAN E DOSAGEM DO FÁRMACO: PADRONIZAÇÃO DO TESTE COLORIMÉTRICO MTT

Com o objetivo de desenvolver quimioterápicos essenciais para o controle de diversos tipos de câncer, um dos principais testes é o método de redução do tetrazólio. O presente estudo visa padronizar o espectro ede onda que melhor discrimina a absorbância, e avaliar a dosagem do fármaco, em doses únicas e diárias durante a análise de viabilidade celular e toxicidade pelo método de redução de tetrazólio, utilizando o extrato etanólico de casca de pequi em células de osteossarcoma canino. O comprimento de onda de 532 nm apresentou os melhores resultados. Descobrimos que à medida que o tempo de tratamento aumentava, a conversão de formazan diminuía. Após 72 horas de tratamento, observamos uma discriminação clara dos dados dependentes da dose, com até cinco discriminantes em 72 horas, com uma mudança na absorbância de 0,554 para 0,064 A. O comprimento de onda de 570 nm não era ideal, pois não podíamos discernir a diferença na refletância espectral dos tratamentos e, portanto, não apresentam diferença estatística entre os tratamentos. Não encontramos diferença estatística para o coeficiente de variação nos comprimentos de onda de 532 e 570nm, que foram 12,77% e 8,80%, respectivamente. O comprimento de onda de 532nm melhor discriminou a absorbância, pois apresentou melhor capacidade de congregar os grupos de tratamento, maior variação entre o discriminante e menor coeficiente de variação, durante o teste colorimétrico para avaliação do metabolismo celular. Além disso, o extrato etanólico da casca de pequi em células de osteossarcoma canino apresentou efeito estatisticamente igual da administração de uma única dose à dose reaplicada a cada 24 horas.