OS VÁRIOS ROUBOS DO MILHO:PARA SE PENSAR O MÚLTIPLO E A VEGETALIDADE DISCURSIVA A PARTIR DE DOIS CASOS

Code: 210102745
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Título

OS VÁRIOS ROUBOS DO MILHO:PARA SE PENSAR O MÚLTIPLO E A VEGETALIDADE DISCURSIVA A PARTIR DE DOIS CASOS

Autor(a):
  • Ana Paula Lino de Jesus

    Jesus, Ana Paula Lino de

DOI
10.37885/210102745
Publicado em

02/02/2021

Páginas

335-351

Capítulo

24

Resumo

O presente artigo busca refletir o roubo, a subtração, o múltiplo e o território, partindo de dois casos em que a relação com o milho (Zea mays) se faz central. No primeiro dos casos, relato o roubo criminalizado de espigas de milho caídas no chão (após a passagem de máquinas colheitadeiras) em um latifúndio, por guaranis na TI Guasu Guavirá (localizada no extremo oeste do estado do Paraná, Brasil). No segundo dos casos, trato da relação entre milho em qualidade fértil, corpo, alma, soberania alimentar e palavra-florida (palavra ritual própria do milho), partindo da fala de uma curandeira indígena de etnia mazateca, natural de Huautla de Jiménez (município indígena localizado na Serra Madre Oriental, no estado mexicano de Oaxaca). Em ambos os casos, falo da vegetalidade discursiva que se centra sobre o aspecto relacional das sementes férteis de milho, e da necessidade de se pensar o território a partir do múltiplo, e os territórios nomádicos do milho.

Palavras-chave

Guarani, Milho-fértil, Mazateco, Palavra-florida, Território, Múltiplo (n-1), Vegetalidade discursiva

Autor(a) Correspondente
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