ONDE HABITA O CORPO ? NOTAS SOBRE O DESEJO NA CLÍNICA
Ana Paula Parise Malavolta
MALAVOLTA
Naiara Simões Jornada
JORNADA
Pablo Henry Silveira Wouters
WOUTERS
15/06/2020
212-219
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PSICOLOGIA: DESAFIOS, PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES - VOLUME 2
O presente artigo tem como objetivo construir uma análise teórico-crítica sobre as reverberações do lugar do corpo habitado pelo terapeuta dentro do espaço analítico, na perspectiva de perceber esta singularidade em sua potência desejante. Para isso, essa escrita mobiliza-se pela prospectiva do Ensaio desde Jorge Larrosa (2003), tendo como referências teóricas autores do campo da Psicanálise e da Filosofia da Diferença, figurados por Jacques Lacan (1992), Gilles Deleuze e Félix Guattari (1996). Desse modo, buscamos transitar entre estes dois campos teóricos, com intuito de tecer considerações acerca da corporeidade do terapeuta, diante de suas sensações e afetos que podem se modular por meio dos fenômenos de transferência e contratransferência. Acreditamos assim, que o corpo do terapeuta é transpassado por afetos e sensações, os quais movimentam-se real/simbolicamente, percorrendo e encontrando-se com territórios ocupados por diferentes subjetividades, que compõem entre si um espaço de encontro que pode ser percebido como um corpo-todo.
corpo, terapeuta, psicologia
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