OLHAR À UNIDUALIDADE DO CASAL

O chamado/mandado de Deus à pessoa reflete ao próprio ser humano, sua fecundidade, de modo que a parentalidade possibilita a continuidade da obra humana de Deus. Acentua-se a importância do diálogo e da vivência do casal, para que cuidem amorosamente dos filhos. A pessoa é responsável por arbitrar a vida no mistério conjugal, na parentalidade que deve ser planejada e vivida na esponsalidade com o Criador. Fomenta-se o reinar de Deus, o reinar/administrar em amor e fraternidade. A proposta de narrar o ser humano como o administrador e cocriador da obra de Deus, tem por base os documentos da Doutrina social da Igreja e os documentos que elucidam a vida e vivência da família ‘moral familiar’. Pontua-se sobre as dimensões de sociabilidade, de economicidade e de parentalidade, sustentando que está é a base para que o ser humano administre a obra de Deus. É possível apontar que o reino se realiza no amor ao próximo, e que planejar os filhos é um ato no qual se diz com Deus “façamos um filho à nossa imagem como nossa semelhança”, no mistério matrimonial no qual se é pai e se é mãe.