O TRATAMENTO DA TRICOTILOMANIA POR MEIO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS ASSOCIADOS À TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

Objetivo: Compreender a influência da terapia cognitiva comportamental nos pacientes com tricotilomania que fazem uso de antidepressivos. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura para responder o problema de pesquisa “Terapia Cognitiva Comportamental: qual sua relevância no tratamento de tricotilomania associada ao uso de antidepressivos?”. Houve o embasamento nas palavras-chaves tricotilomania, terapêuticos, farmacológicos e combinação, utilizando-se a base de dados do PubMed dos anos 2017 a 2022, visto que se buscavam estudos mais recentes para obtenção de um trabalho atualizado. Foram encontrados 13 artigos e 10 foram escolhidos, empregando-se os seguintes descritores: “trichotillomania” AND “cognitive behavioral therapy” AND “antidepressants”. Ademais, recorreu-se à base de dados SciELO, na qual resultou na escolha de 1 artigo dos 27 encontrados. Resultados: Verificou-se que o tratamento da TTM consiste no uso de métodos farmacológicos como antidepressivos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, antipsicóticos, estabilizadores de humor, anticonvulsivantes e N-acetilcisteína. Constatou-se, entretanto, que a mescla de antidepressivos e da Terapia Cognitiva comportamental (TCC) beneficia o tratamento da tricotilomania, devido ao engrandecimento dos efeitos favoráveis gerados pela associação de ambas as técnicas. Conclusão: A tricotilomania é um distúrbio ainda negligenciado mesmo com o potencial desenvolvedor de agravantes e provável óbito por complicações severas. Não obstante, é perceptível que a combinação de métodos não farmacológicos e farmacológicos são procedidos como a melhor maneira de tratar a doença, dado que ambas as técnicas se tornam eficazes e associadas ficam mais potentes.