O TRABALHO INTERPROFISSIONAL EM HORTAS MEDICINAIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: UM REFERENCIAL TEÓRICO

INTRODUÇÃO: A utilização de plantas medicinais representa importante nuance da cultura de um povo, pois é difundida, consumida e aprimorada ao longo das gerações, visto que grande parte do conhecimento sobre a utilização e propriedades de plantas medicinais é advindo da tradição familiar. DESENVOLVIMENTO: É importante ressaltar que grande parte desse conhecimento é proveniente de grupos populacionais específicos tais como Ribeirinhos, Quilombolas, Indígenas e idosos. As plantas são matéria-prima para fitoterápicos e outros medicamentos. Em 2006, o Ministério da Saúde por meio da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos buscou ampliar as opções terapêuticas e integrar o conhecimento popular ao Sistema Único de Saúde (SUS). O resgaste e valorização dessa prática é imprescindível para o cenário de saúde atual, notadamente no que concerne as Terapias Complementares do SUS. As Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PICS) são recursos que visam a utilização de mecanismos naturais e alternativos para a melhora, recuperação e prevenção de enfermidades na comunidade. Nesse sentido, é imprescindível para a Atenção Primária à Saúde (APS) implementar de maneira efetiva o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, afim de corrigir desigualdades socioeconômicas, promover um atendimento integral, interprofissional e humanizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A implantação de hortas medicinais comunitárias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou mesmo o estímulo a adoção de hortas medicinais domésticas por grupos populacionais tem se mostrado estratégias positivas para o fortalecimento e valorização do conhecimento popular sobre plantas medicinais. Palavras-chave: Medicina Tradicional, Plantas Medicinais, Práticas Integrativas Complementares em Saúde, Atenção Primária à Saúde, Hortas Medicinais.