O SUICÍDIO NAS FAIXAS ETÁRIAS DOS 14 AOS 30 ANOS: UMA DISCUSSÃO MULTIDISCIPLINAS ENTRE A PSICOLOGIA, SOCIOLOGIA E JURÍDICA

Este estudo trata das complicações, discussões e das soluções estratégicas apresentadas no sentido de reduzir e ou amenizar os impactos causados pelo suicídio nas faixas etárias dos 14 aos 30 anos dentro de uma discussão multidisciplinas envolvendo diretamente a psicologia, sociologia e um pouco da área jurídica. Ao decorrer da história observamos homens desenvolvendo regras para viverem em grupo, transformando-se, assim, em seres sociais. Neste período, as regras eram sustentadas pelo temor religioso, ainda não havia a presença do Estado para organizar a sociedade, só posteriormente o surgimento do Iluminismo foi o marco para as mudanças. Autores da época trouxeram novas reflexões sobre a humanização e a positivação de normas e regras. Com o objetivo de descrever através da psicologia, sociologia e do direito a compreensão do fenômeno suicídio, buscamos apresentar resumidamente o posicionamento da doutrina jurídica e convencional de especialistas em relação ao tema; sempre fazendo uma revisão histórica acerca dos fenômenos e sentimentos que contribuíram para a decisão drástica de interromper o ciclo vital; em uma analisar à luz da Psicologia e de forma multidisciplinar que a prática do suicídio trás percas irreparáveis; Bem como se faz necessário comentar as propostas de intervenção para atuações preventivas e de pósvenção, buscando uma melhor formar de apresentar a referida temática, e assim apresentar uma resposta plausível ao seguinte questionamento: Como as politicas preventivas juntamente com as intervenções de pósvenção podem contribuir com a redução dos casos de suicídio? Responde-se adotando o método dedutivo de abordagem, indicado para a elaboração de uma pesquisa bibliográfica. Espera-se que este artigo alcance a finalidade de contribuir, para que o Estado, a comunidade acadêmica e as instituições de apoio a causa, de modo sistêmico, possam buscar soluções e desenvolver estratégias ao promover o processo desta modalidade de comportamento disfuncionais, mesmo diante de um quadro apreensivo. Conclui-se, portanto, pela necessidade de adoção, o quanto antes, dessas políticas públicas, pois só assim o cidadão será reabilitado ao convívio social, fruto de uma conclamação geral à participação de todos os órgãos responsáveis e envolvidos na questão relativa ao referido trabalho, além da participação de toda sociedade, pois o reingresso eficaz do acompanhado ao meio social, e principalmente, ao mercado de trabalho, reduzirá a possibilidade de reincidência, e consequentemente, trará benefícios à sociedade, promovendo harmonia e equilíbrio social.