O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE NO NORDESTE

Code: 210604981
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Título

O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE NO NORDESTE

Autores(as):
  • Laísa Bruno Norões

    Norões, Laísa Bruno

  • Davi Canderia Cardoso

    Cardoso, Davi Canderia

  • Maria Beatriz Menescal Pinto Lima

    Lima, Maria Beatriz Menescal Pinto

  • Filipe Paz Cavalcante

    Cavalcante, Filipe Paz

  • Matheus Mendonça Leal Janja

    Janja, Matheus Mendonça Leal

DOI
10.37885/210604981
Publicado em

31/07/2021

Páginas

266-270

Capítulo

18

Resumo

Introdução: O Aedes aegypti transmite uma doença febril aguda, de etiologia viral, a dengue. É uma das patologias virais que mais se espalha no mundo, estimando-se que 2,5 bilhões de pessoas vivam em área de risco de transmissão do vírus, o que causa entre 50 milhões e 100 milhões de infecções e 20 mil mortes anualmente. A região Nordeste é uma das mais afetadas pela doença no Brasil. Portanto, a análise epidemiológica se torna muito importante nessa região.³ Objetivo: Relatar os aspectos epidemiológicos da dengue no Nordeste, descrevendo o perfil dos pacientes afetados. Métodos: Foram analisados os dados relacionado à dengue entre janeiro de 2008 e dezembro de 2017, a partir dos dados disponíveis no sítio eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SIH/Datasus). Resultados: 589.955 pessoas deram entrada em hospitais com diagnóstico de dengue, sendo 249.901(42,6%) pacientes do Nordeste. A Bahia foi o estado que mais admitiu pacientes (85.369). O custo do manejo desses doentes foi de aproximadamente 183,5 milhões de reais para a Nação, ocupando o Nordeste o primeiro lugar entre as regiões (76,4 milhões), seguido do Sudeste (47,8 milhões). Há um pico nos nordestinos entre 20 e os 29 anos de idade (6.691.415), seguido da faixa de 30 aos 39 anos (4.298.841). Não existe grande diferença entre os sexos nessa região. A raça mais afetada, no Nordeste, é a parda com cerca de 14,3 milhões de pacientes, seguida da branca com 2,2 milhões. O número de óbitos registrados no país na última década foi de 4,3 milhões, sendo o Nordeste a segunda região que mais morre (963.862 óbitos), perdendo apenas para o Sudeste (2 milhões de mortos). Entre os estados do Nordeste, a Bahia possui o maior número de falecimentos (251.608). Conclusão: A avaliação do perfil dos pacientes com dengue, mostra uma necessidade de medidas preventivas voltadas para o Nordeste, principalmente, para a Bahia, priorizando a raça e a faixa etária mais acometida, sendo essencial a reavaliação do manejo de internação hospitalar, a fim de reduzir o custo e a taxa de óbitos.

Palavras-chave

Dengue; Nordeste; Epidemiologia.

Autor(a) Correspondente
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