O PAPEL DA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA FRENTE À PERDA DO CARÁTER QUESTIONADOR DE SEU PÚBLICO
Márcio André Evangelista Pontes
Pontes, Márcio André Evangelista
30/10/2023
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ENSINO DE FILOSOFIA: CONCEITOS, TRAJETÓRIAS, CAMINHOS E POSSIBILIDADES
Este artigo, procura, ou pelo menos tenta encontrar o(s) motivo(s) que levam os estudantes, principalmente da faixa etária do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), a muitas vezes indo perdendo, paulatinamente, o interesse pelo questionar. Na tentativa para encontrar o problema, em um primeiro momento, observa-se o modo como a Filosofia foi reimplantada na educação básica brasileira. Nossa hipótese é que a falta de percepção da Filosofia, como um saber vital, está na raiz dessa perda do caráter questionador. O problema identificado não diz respeito à natureza da Filosofia no que concerne a sua pertinência como saber humano vital, ou seja, como um conjunto de ideias vivas ou de que se vive, como nos aponta Ortega y Gasset, mas a uma questão de percepção e, dessa forma, também envolve o seu ensino. Nessa perspectiva, propomo-nos a elaborar um projeto filosófico de ensino, que tem por objetivo despertar o interesse pela Filosofia nos estudantes, levando-os a compreender que ela possibilita o entendimento de problemas cotidianos, não sendo um componente curricular que se presta ao acúmulo de informações.
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