O PAPEL DA DESREGULAMENTAÇÃO FINANCEIRA E AS PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES DA CRISE SUBPRIME NO MUNDO E NO BRASIL: UMA ANÁLISE REVISITADA SOB À LUZ DA TEORIA PÓS-KEYNESIANA

Code: 220107155
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Título

O PAPEL DA DESREGULAMENTAÇÃO FINANCEIRA E AS PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES DA CRISE SUBPRIME NO MUNDO E NO BRASIL: UMA ANÁLISE REVISITADA SOB À LUZ DA TEORIA PÓS-KEYNESIANA

Autores(as):
  • David Ferreira Carvalho

    Carvalho, David Ferreira

  • André Cutrim Carvalho

    ho, André

  • Douglas Pina Kao

    Kao, Douglas Pina

DOI
10.37885/220107155
Publicado em

26/02/2022

Páginas

308-338

Capítulo

17

Resumo

A crise de crédito de alto risco (subprime crisis), que começou no setor de compra e venda de títulos hipotecários de imóveis residenciais nos EUA, acabou se transformando em uma grande crise financeira de proporções mundiais. Ocorre que, devido os laços da economia estadunidense com o resto do mundo, a escalada da crise acabou “contaminando” os países desenvolvidos e em desenvolvimento, como foi o caso do Brasil. Neste contexto, o presente artigo se propõe a revisitar o papel da desregulamentação financeira e as principais implicações da crise subprime no mundo e no Brasil, por meio de uma abordagem centrada na teoria pós-keynesiana. A principal conclusão é que o Brasil, para manter o nível de crescimento em sua economia e gerar mais emprego em tempos de crise, precisou adotar políticas keynesianas voltadas para o mercado interno. Além disso, pode-se afirmar que o Brasil agiu corretamente tanto em relação a sua política de exportação – com o objetivo de obter mais dólares para manter parte de suas reservas internacionais como escudo contra ataques especulativos –, quanto da outra parte que foi aplicada em bonds nos EUA e, por conseguinte, geraram retornos. Portanto, sob à luz dos fatos e da história econômica, fica claro que o Brasil também sofreu com os efeitos da crise econômico-financeira subprime, mas os mesmos não chegaram perto de outras facetas desta grande crise como manifestado em certos países como: Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália, que assistiram o grave quadro de recessão econômico transformar-se em uma grande depressão com implicações diretas nos indicadores sociais – aumento da pobreza e desigualdade social –, afetando em larga escala as estratificações sociais mais vulneráveis do mundo.

Palavras-chave

Crise de crédito de alto risco (subprime crises), Desregulamentação financeira, Teoria pós-keynesiana, Crise econômico-financeira.

Autor(a) Correspondente
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