O MILHO E SUA FALA: O CORPO, A COMIDA E A VOZ:SOBRE A BOLEOMANCIA DO MILHO CRIOULO NA SERRA MAZATECA DE OAXACA E SUA VEGETALIDADE DISCURSIVA

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Título

O MILHO E SUA FALA: O CORPO, A COMIDA E A VOZ:SOBRE A BOLEOMANCIA DO MILHO CRIOULO NA SERRA MAZATECA DE OAXACA E SUA VEGETALIDADE DISCURSIVA

Autor(a):
  • Ana Paula Lino de Jesus

DOI
  • DOI
  • 10.37885/210102750
    Publicado em

    02/02/2021

    Páginas

    251-264

    Capítulo

    20

    Resumo

    Este artigo busca refletir o uso ritual do milho (Zea mays) pelos Mazatecos, população nativa mesoamericana que radica na região da Serra Madre Oriental ao norte do Estado mexicano de Oaxaca. Este cereal é estudado em sua “vegetalidade discursiva” como elemento essencial à lógica simbólica mazateca, e como um gerador de palavras de aspecto oracular (um gênero das chamadas “palavras floridas”), mediante os chamados "juegos de maíz". A economia simbólica desta etnia depende da possibilidade do plantio do milho, que precisa apresentar seus grãos numa qualidade fértil. A máquina do Antropoceno – a introdução do sistema de plantation, das sementes geneticamente modificadas e, em grande medida, a decorrente esterilização dos grãos e a perda da autonomia no plantio desta cultura, tem trazido grandes dificuldades aos Mazatecos.

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    Palavras-chave

    Milho crioulo, Biodiversidade, Mesoamérica, Povo Mazateco, México, Antropoceno.

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