O IMPACTO DO USO DE APLICATIVOS NA ADERÊNCIA E PERSISTÊNCIA AO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA - ESTUDO LONGITUDINAL RANDOMIZADO
Claudia Veloso Mueller
Mueller, C.V.
Rogério De Fraga
Fraga, R.
Maura Seleme
Seleme, M. R.
Thalita Cristina Bertotti
Bertotti, T.C.W.
Gabriela Alves
Alves, G.R.
Gustavo Latorre
Latorre, G.F.
30/06/2023
54-63
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Objetivo: analisar a adesão de mulheres incontinentes à fisioterapia pélvica auxiliada porsmartfone (aplicativo), em comparação a abordagens tradicionais. Métodos: Estudolongitudinal randomizado controlado de 128 mulheres: G1 fisioterapia presencial auxiliadapor aplicativo; G2 fisioterapia presencial e folha impressa de exercícios; G3 aplicativo e G4folha impressa . Realizadas 12 sessões de fisioterapia presencial, em grupo, uma vez porsemana, durante 3 meses. Resultados: 77 (60,2%) aderiram ao tratamento e 51 (39,8%) não.Aderentes tinham em média 48,3 anos, contra 44,5 das não aderentes (p = 0,015). Houvemenor adesão às metodologias síncronas: G1, 19 (50%), G2, 21 (28,8%), quando comparadasàs assíncronas: G3, 3 (13,6%), e no G4, 8 (32%) (p = 0,025). Fumantes (71,4%) e usuárias deálcool (53,85%) não aderiram (p = 0,002 e p = 0,016 respectivamente). 50 mulheresapresentaram IU de esforço, 67 IU mista e 11 IU de urgência, não correlacionada à adesão (p= 0,06). Nenhuma das mulheres não aderentes possuiu renda superior a 6 salários-mínimos.Conclusão: A adesão ao treinamento muscular do assoalho pélvico é maior quando afisioterapia é associada a um aplicativo móvel. O tabagismo, o consumo de álcool e acategoria de renda impactam negativamente na adesão.
Adesão, Assoalho pélvico, Exercícios terapêuticos, Educação, Estratégias comportamentais, Motivação, Autoeficácia
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