O CONHECIMENTO E A ACEITABILIDADE DOS PAIS E RESPONSÁVEIS FRENTE Á VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum dos últimos tempos, sendo o câncer do colo do útero o terceiro mais comum no país e a quarta maior causa de morte no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. A partir de 2014 O Ministério da Saúde (MS), lançou a Vacina contra o HPV, oferecendo cobertura contra os quatro sorotipos de HPV mais comumente relacionados ao desenvolvimento de câncer. A vacina é segura, eficaz e é a principal forma de prevenção para a infecção pelo papilomavírus humano, a mesma surge como o mais novo método de prevenção ao câncer de colo de útero. O objetivo será analisar o nível do conhecimento e a aceitabilidade dos pais e responsáveis frente à vacina contra o HPV. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa, realizado com pais/responsáveis de alunos de uma escola publica da rede municipal de Bacabal. Foram entrevistados 138 pais/responsáveis de alunos que se encontravam na faixa etária de 11 a 14 anos de ambos o sexo. O questionário utilizado foi composto por 24 questões, que investigaram as condições socioeconômicas, o conhecimento e a aceitabilidade da vacina contra o HPV e barreiras encontradas para a adesão ao imunobiológico. Foi realizada a descrição das variáveis por frequência simples e porcentagem. Resultados: Em relação ao conhecimento sobre o HPV, 46,38% dos pais/responsáveis não tem certeza do que seja o HPV e 52,17% afirmaram que o HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e 57,97% dos entrevistados afirmaram que o câncer de colo do útero é uma das principais causas de câncer em mulheres. Quando questionados sobre o conhecimento da vacina, 43,48% dos pais/responsáveis afirmaram que a vacina não é prejudicial à saúde e ao serem questionados sobre a aceitabilidade da vacina, 46,38% responderam ter duvidas quanto à eficácia da vacina. Portanto, o conhecimento dos pais/responsáveis sobre a vacina e o HPV é insatisfatório.