MUCOSITE ORAL DURANTE RADIOTERAPIA EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

O câncer de cabeça e pescoço atinge mundialmente 10% dos tumores malignos e pode se manifestar na cavidade oral, laringe, faringe, glândulas salivares, e demais locais dessa região do corpo humano. O protocolo de tratamento nesses casos é de acordo com cada diagnóstico de câncer, podendo ser cirúrgico, quimioterápico, radioterápico ou concomitante em alguns casos. Foram relatadas reações adversas na cavidade oral em pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos a altas doses de radioterapia e determinados agentes quimioterápicos, como mucosite oral, xerostomia, candidíase, alteração do paladar, disfagia, cárie de radiação, trismo e osteorradionecrose, sendo as lesões bucais são um grande inconveniente. A mucosite oral é caracterizada por lesões ulcerativas da mucosa bucal, sendo uma complicação frequentemente relatada entre os pacientes em tratamento de câncer. Com base nesse fato, é relevante a busca por novos métodos de manejo que promovam não apenas o alívio dos sintomas, mas também atuem na prevenção e sejam eficazes na redução da mucosite oral.