MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: SÉRIE HISTÓRICA DO PERÍDO 2010-2018

Code: 200901557
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Título

MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: SÉRIE HISTÓRICA DO PERÍDO 2010-2018

Autores(as):
  • Maria de Lourdes Oshiro

    Oshiro, Maria de Lourdes

  • Luciana Virginia de Paula e Silva Santana

    Santana, Luciana Virginia de Paula e Silva

  • Layla Santana Corrêa da Silva

    Silva, Layla Santana Corrêa da

  • Mayara Ferreira da Silva

    Silva, Mayara Ferreira da

DOI
10.37885/200901557
Publicado em

20/11/2020

Páginas

375-393

Capítulo

27

Resumo

Os óbitos maternos representam um grave problema de saúde pública. As estatísticas sobre a mortalidade materna constituem melhor indicador da saúde da população feminina e uma ferramenta fundamental de gestão de políticas públicas voltadas para fundamentar as análises de programas e ações de atenção à saúde. Essa pesquisa tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos óbitos maternos no estado de Mato Grosso do Sul. Baseou-se em dados secundários de corte transversal, descritivo, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2018. Utilizou-se as variáveis quantitativas dos óbitos maternos no estado de Mato Grosso do Sul, através do Sistema de Informação de Mortalidade. No período estudado, foram identificadas 245 mortes maternas e obteve-se uma Razão de Mortalidade Materna (RMM) de 62,9/100.000 nascidos vivos. Verificou-se maior número de óbitos maternos nas mulheres com mais de 8 anos de escolaridade (52,7%), da raça/cor parda/preta (59,1%), com estado civil solteira (55,1%) e de 20 a 29 anos de idade (42%). O local de ocorrência do óbito foi predominantemente hospitalar (90,3%). Houve o predomínio das causas obstétricas diretas, com acentuada participação da hipertensão. As principais causas dos óbitos maternos foram: edema, proteinúria, transtornos hipertensivos da gravidez parto e puerpério (19,9%), complicações do trabalho de parto e parto (18%), complicações relacionadas ao puerpério (10,2%) e gravidez terminando em aborto (8,6%). Os coeficientes de mortalidade materna apontam para desigualdades sociais, apresentando uma realidade que necessita de intervenções na área da saúde, para que se tenham indicadores satisfatórios no setor materno-infantil.

Palavras-chave

Mortalidade materna. Série histórica. Estatísticas vitais. Sistemas de informação.

Autor(a) Correspondente
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