MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE CINCO ESPÉCIES COMERCIAIS NATIVAS DA AMAZÔNIA, NO ESTADO DO PARÁ

Code: 201202653
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Título

MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE CINCO ESPÉCIES COMERCIAIS NATIVAS DA AMAZÔNIA, NO ESTADO DO PARÁ

Autores(as):
  • Deiwisson Willam da Silva Santos

    Santos, Deiwisson Willam da Silva

  • Thiago Floriani Stepka

    Stepka, Thiago Floriani

DOI
10.37885/201202653
Publicado em

28/01/2021

Páginas

259-268

Capítulo

20

Resumo

A Amazônia é detentora da maior biodiversidade presente na Terra, com espécies únicas compondo sua fauna e flora, além de formações vegetais com características distintas, o que dificulta estudos fitossociológicos nessas áreas. Devido a essas dificuldades, o conhecimento acerca da distribuição diamétrica da floresta é algo imprescindível e indispensável, seja para a elaboração de um plano de manejo sustentável ou recuperação de áreas degradadas. O presente estudo teve como objetivo a determinação do desempenho de funções de densidade probabilísticas na representação diamétrica de cinco espécies comerciais da Amazônia. O estudo foi realizado na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, localizada a 300 km do município de Santarém, estado do Pará. Foram utilizados três modelos de função densidade probabilística, dentre eles a distribuição normal de Gauss e de Weibull 2 e 3 parâmetros para o ajuste da distribuição diamétrica das seguintes espécies: Ipê-Roxo (Handroanthus impetiginosus), Jatobá (Hymenaea courbaril), Jutaí-Mirim (Hymenaea parvifolia), Cupiúba (Goupia glabra Aubl.) e Garapeira (Apuleia leiocarpa). Para a escolha dos melhores modelos, bem como para a avaliação da aderência dos dados, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov a 99% de probabilidade. A função Weibull 3P obteve os melhores resultados para as espécies Ipê-Roxo, Jatobá e Jutaí-Mirim, com menores variações entre as frequências. No entanto, observou-se uma tendencia de subestimativas nas classes diamétricas das espécies Ipê-Roxo e Jatobá, e leves superestimativas na frequência total estimada da espécie Jutaí-Mirim. Devido sua versatilidade e flexibilidade, as funções densidade probabilísticas podem ser utilizadas na representação diamétrica individual de espécies amazônicas. No entanto, mais estudos devem ser desenvolvidos sobre seus comportamentos estruturais.

Palavras-chave

Manejo Florestal Sustentável, Dendrometria, Fitossociologia

Autor(a) Correspondente
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