MODELAGEM ALOMETRICA PARA DEZ ESPECIES FLORESTAIS COMERCIAIS NO SUDOESTE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

As florestas manejadas englobam cerca de 12 milhões de hectares na Amazônia Legal. As intervenções realizadas nessas florestas causam alterações no ecossistema florestal, sendo importante compreender como esses distúrbios impactam o estoque de carbono local, especialmente no contexto das mudanças climáticas. Assim o objetivo deste trabalho foi ajustar equações alométricas para estimar a biomassa de espécies florestais comerciais no sudoeste da Amazônia brasileira. Para isso, com base no inventário florestal 100% fornecido pela empresa, foram selecionados 160 indivíduos aptos para o corte (DAP ≥ 50 cm) pertencentes as 10 espécies madeireiras de maior valor de cobertura e área basal. O volume do tronco foi obtido por cubagem rigorosa usando-se a fórmula de Smalian e a densidade básica da madeira foi determinada em laboratório. A biomassa com casca foi obtida pela multiplicação da densidade básica da madeira pelo volume. A densidade básica da madeira variou de 0,29 a 0,80 g cm-3, com média de 0,59 g cm-3. A biomassa das espécies madeireiras amostradas totalizou 640,64 Mg. A equação ajustada 2 (LnB=-8,06807+1,05937x lnD^2 H+0,86341x lnWD+ℇ) apresentou o melhor coeficiente de determinação ajustado (0,852), menor valor de erro médio quadrático (1,20879) e maior homogeneidade na distribuição dos resíduos. Assim, esta equação foi o melhor modelo ajustado para estimar a biomassa do fuste no presente estudo.