MICROFIBRAS DE CELULOSE COMO REFORÇO EM BIOESPUMAS RÍGIDAS POLIURETÂNICAS
Eduardo Fischer Kerche
Kerche, E. F.
Joziel Aparecido da Cruz
Cruz, J. A.
Amanda Albertin Xavier da Silva
Silva, A. A. X.
Cristiano Baierle de Azevedo
Azevedo, C. B.
Ícaro José de Silva
Silva, I. J. A.
Dione Pereira de Castro
Castro, D. P.
Matheus Madrid Moreira
Moreira, M. M.
Leonardo Guyilherme Scherer
Scherer, L. G.
Thais da Costa Dias
Dias, T. C.
Daniel Francisco Bristot
Bristot, D. F.
01/07/2022
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Neste trabalho, microfibras de celulose (MFC) dispersas em glicerina foram incorporadas em bioespumas rígidas de poliuretano (PU) com o objetivo de aumentar seu desempenho mecânico. Óleo de mamona e glicerina, na proporção de 3:1, foram utilizados como biopoliol. A mistura MFC-glicerina, caracterizada por análise termogravimétrica, foi utilizada na produção das espumas rígidas, variando-se o teor de fibra entre 0,1 e 0,4 % em massa. O método de obtenção das espumas foi por expansão livre, seguida de cura em estufa elétrica a 60ºC por 2 h e pós-cura à temperatura ambiente por 2 semanas. Caracterizou-se a densidade aparente e as propriedades mecânicas em compressão na direção de expansão das espumas obtidas. A MFC dispersa em glicerina demonstrou-se eficiente como reforço nas espumas rígidas de PU, incrementando em até 192% o módulo de elasticidade em compressão quando adicionado 0,4% em massa, além do aumento de 50% na resistência específica em relação ao PU sem reforço. As propriedades obtidas das bioespumas competem com aquelas de materiais poliméricos celulares comumente utilizados como núcleo de painéis sanduíche para isolamento.
Bioespumas, Poliuretano, Microfibras, Celulose, Propriedades Compressivas.
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