MEU CABELO NÃO É DURO: UMA ANÁLISE DECOLONIAL SOBRE O RACISMO ENQUANTO PRODUÇÃO DE VIOLÊNCIA.
MEU CABELO NÃO É DURO: UMA ANÁLISE DECOLONIAL SOBRE O RACISMO ENQUANTO PRODUÇÃO DE VIOLÊNCIA.
Camila De Freitas Moraes
Roseane Torres de Madeiro
Carla Silva de Ávila
Cristine Jaques Ribeiro
Vitalino Dias Neto
26/02/2022
218-229
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A colonialidade do ser e do poder, embora tenha suas raízes coloniais, transcende as relações estabelecidas nesse período, uma vez que essas práticas continuamente se reiteram quando correlacionadas com o racismo, especialmente na estética dos corpos não-brancos. Nesse sentido, tem-se como principal objetivo a investigação do impacto do racismo na construção da identidade e da corporeidade dos sujeitos pretos no que diz respeito ao cabelo crespo e, para tanto, se utilizou do recurso artístico da música “meu cabelo duro é assim” para se reflexionar sobre como os traços de colonialidade ainda se apresentam em toda seara sociocultural no território brasileiro. Saindo do pressuposto de que o racismo desumaniza e faz criar técnicas de rejeição pelo próprio corpo, este texto, então, expõe-se como proposta para caminhos outros rumo à descolonização, além de dizibilizar e promover a fortificação da identidade e das raízes africanas da população preta. Para tanto, a metodologia deu-se nos levantamentos bibliográficos acerca da temática e da análise apresentada, fruto do resultado dos estudos e pesquisas vinculados ao GEP Questão Agrária, Urbana e Ambiental/ Observatório dos Conflitos da Cidade no Programa de Pós-graduação em Política Social e Direitos Humanos da UCPel.
Ler mais...Racismo, Colonialidade, Estética, Sofrimento, Resistência.
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