MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS COM PROCEDIMENTO DE REGENERAÇÃO PERIODONTAL

Introdução: A doença periodontal consiste em um processo inflamatório de origem microbiana, que acomete os tecidos que dão sustentação aos dentes, ocorrendo a destruição tecidual progressiva, o que pode levar à perda dentária, além dos seus efeitos sistêmicos. Esta doença vem, sendo associada a afecções cardíacas, pulmonares, renais e hepáticas, em função do acúmulo de placa bacteriana que, em situações mais graves, atinge a circulação sanguínea, podendo afetar diversos órgãos internos. Objetivo: O presente trabalho é de revisão científica sobre materiais de uso odontológico empregados na regeneração periodontal. Metodologia: A pesquisa bibliográfica foi realizada via Scielo, PubMed e Science Direct, com os descritores regeneração periodontal e materiais biocompatíveis. Resultados: Com a evolução do conhecimento sobre a etiopatogenia das doenças periodontais, houve grande avanço nos tratamentos que buscam o restabelecimento anatômico e funcional dos tecidos. A terapia periodontal tem início com a fase não-cirúrgica, direcionada para a remoção dos fatores etiológicos da doença, podendo, em alguns casos, ser complementada pelas fases cirúrgica e restauradora. Apesar desta terapia ser efetiva na descontaminação local e na eliminação da inflamação, promove, apenas, a reparação e não a regeneração tecidual. Neste cenário, o avanço biotecnológico via Regeneração Tecidual Guiada, inova combatendo a doença periodontal viabilizando o uso de técnicas e materiais que são empregados isoladamente ou em associação. Conclusão: A regeneração periodontal está associa ao grau de severidade da doença e o tipo da patogênese e consiste em um dos grandes desafios da área odontológica no combate à doença periodontal. Neste contexto, novas técnicas e biomateriais vem sendo aplicados na regeneração tecidual, com resultados promissores.