MANUTENÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NATURAL E/OU ADUBAÇÃO VERDE NO SEMIÁRIDO: POTENCIALIDADES, BENEFÍCIOS E DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
Eulene Silva
Silva, Eulene
Eveline Ferreira
Ferreira, E.A.
Alander Espirito Santo
Espirito Santo, A.
Aline Vasconcelos
Vasconcelos, A.A.
Tatiane Silva
Silva, T.S.
Carolina Souza
Souza, C.M.M.
Eula Paula Santos
Santos, E.P.S.
Wellyda Lavôr
Lavôr, W.K.B.
Luma Lorena Rodrigues
Rodrigues, L.L.L.S.
Everson Silva
Silva, E.V.
Marry Carmo
Carmo, M.G.P.
Diana Freitas
Freitas, D.F.
Nildo da Silva Dias
Dias,Nildo da Silva
31/07/2020
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EXTENSÃO RURAL EM FOCO: APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR, EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO - VOLUME 2
O Semiárido brasileiro tem características peculiares como irregularidade na distribuição da precipitação pluvial anual e como consequência ocorre a redução da capacidade produtiva de biomassa vegetal e consequente menor cobertura do solo durante todo o ano. Sendo assim, estratégias de manejo que possibilitam maior cobertura e fornecimento de nutrientes ao solo passam pela busca de espécies naturais ou exógenas que apresentem essa capacidade e sincronia em contribuir no desenvolvimento de culturas de interesse econômico. Entre as espécies nativas, jitirana (Merremia aegyptia L.) e flor-de-seda (Calotropis procera) apresentam grande potencial de serem utilizadas como adubos verdes devido à alta capacidade de formar biomassa e relação C/N satisfatória para decomposição em tempo suficiente para incrementos na produtividade da cultura em sucessão. Das espécies tradicionalmente utilizadas como adubos verdes e/ou cobertura vegetal tem se destacado o feijão-guandú, crotalária, feijão-de-porco, lab-lab, tremoço-branco, milheto, calopogônio, mucuna-preta e sorgo. A permanência dos resíduos culturais sobre o solo na forma de palha, tem sido uma prática conservacionista muito recomendada para a manutenção da umidade do solo na região semiárida, além de melhorias nas características físicas e químicas do solo, e na ciclagem de nutrientes. Todavia, de forma geral, percebe-se que os resíduos da colheita de Fabaceae apresenta maior taxa de decomposição e menor tempo de meia vida quando comparada aos resíduos de gramíneas.
Adubo verde, caatinga, Fabaceae, tempo meia-vida
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