MANUTENÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NATURAL E/OU ADUBAÇÃO VERDE NO SEMIÁRIDO: POTENCIALIDADES, BENEFÍCIOS E DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS

Code: 200600382
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Título

MANUTENÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NATURAL E/OU ADUBAÇÃO VERDE NO SEMIÁRIDO: POTENCIALIDADES, BENEFÍCIOS E DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS

Autores(as):
  • Eulene Silva

    Silva, Eulene

  • Eveline Ferreira

    Ferreira, E.A.

  • Alander Espirito Santo

    Espirito Santo, A.

  • Aline Vasconcelos

    Vasconcelos, A.A.

  • Tatiane Silva

    Silva, T.S.

  • Carolina Souza

    Souza, C.M.M.

  • Eula Paula Santos

    Santos, E.P.S.

  • Wellyda Lavôr

    Lavôr, W.K.B.

  • Luma Lorena Rodrigues

    Rodrigues, L.L.L.S.

  • Everson Silva

    Silva, E.V.

  • Marry Carmo

    Carmo, M.G.P.

  • Diana Freitas

    Freitas, D.F.

  • Nildo da Silva Dias

    Dias,Nildo da Silva

DOI
10.37885/200600382
Publicado em

31/07/2020

Páginas

102-112

Capítulo

13

Resumo

O Semiárido brasileiro tem características peculiares como irregularidade na distribuição da precipitação pluvial anual e como consequência ocorre a redução da capacidade produtiva de biomassa vegetal e consequente menor cobertura do solo durante todo o ano. Sendo assim, estratégias de manejo que possibilitam maior cobertura e fornecimento de nutrientes ao solo passam pela busca de espécies naturais ou exógenas que apresentem essa capacidade e sincronia em contribuir no desenvolvimento de culturas de interesse econômico. Entre as espécies nativas, jitirana (Merremia aegyptia L.) e flor-de-seda (Calotropis procera) apresentam grande potencial de serem utilizadas como adubos verdes devido à alta capacidade de formar biomassa e relação C/N satisfatória para decomposição em tempo suficiente para incrementos na produtividade da cultura em sucessão. Das espécies tradicionalmente utilizadas como adubos verdes e/ou cobertura vegetal tem se destacado o feijão-guandú, crotalária, feijão-de-porco, lab-lab, tremoço-branco, milheto, calopogônio, mucuna-preta e sorgo. A permanência dos resíduos culturais sobre o solo na forma de palha, tem sido uma prática conservacionista muito recomendada para a manutenção da umidade do solo na região semiárida, além de melhorias nas características físicas e químicas do solo, e na ciclagem de nutrientes. Todavia, de forma geral, percebe-se que os resíduos da colheita de Fabaceae apresenta maior taxa de decomposição e menor tempo de meia vida quando comparada aos resíduos de gramíneas.

Palavras-chave

Adubo verde, caatinga, Fabaceae, tempo meia-vida

Autor(a) Correspondente
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