LOG-VEROSSIMILHANÇA COMBINADA PARA COMPARAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONTINUIDADE ESPACIAL EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL
Julio Wojciechowski
Wojciechowski, Julio
Julio Eduardo Arce
Arce, Julio Eduardo
Paulo Justiniano Ribeiro Jr.
Ribeiro Jr., Paulo Justiniano
Saulo Henrique Weber
Weber, Saulo Henrique
Carlos Alberto da Fonseca Pires
Pires, Carlos Alberto da Fonseca
29/12/2021
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MADEIRAS NATIVAS E PLANTADAS DO BRASIL: QUALIDADE, PESQUISAS E ATUALIDADES - VOLUME 2
O presente estudo teve como objetivo verificar a dependência espacial e distribuição do volume por hectare em três fragmentos de Floresta Estacional Decidual, localizados ao nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. As áreas possuem idades pós intervenção de 30, 55 e 75 anos e encontram-se geograficamente separadas. Por meio da combinação dos parâmetros de modelos geoestatísticos, foi verificado as diferenças ou semelhanças dos volumes nas áreas. Os dados foram coletados em 56 unidades amostrais de 250 m2, distribuídas sistematicamente nas áreas em uma malha de 40 x 40 m, onde foram medidos os indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) acima de 10 cm a partir do centro da unidade conforme metodologia descrita por Prodan. Para tanto, os dados foram submetidos a dois tipos de análise, sendo o primeiro um ajuste individual das áreas a título de comparação entre seus modelos e o segundo, um ajuste proposto pelo método combinado, ambos utilizando modelos geoestatísticos, com ajuste pela função da maximização do logaritmo da verossimilhança. O segundo método é proposto e investigado como alternativa para melhor explorar a informação contida nos dados, em geral escassos neste tipo de estudos para análises geoestatísticas. Foi utilizado como função de correlação o modelo exponencial da família Matèrn. Após o ajuste os modelos foram comparados pelo critério de informação de Akaike (AIC) e a relação do parâmetro alcance como indicação do grau de dependência espacial. Os resultados mostram que os modelos combinados foram superiores pois apresentaram menores valores de AIC além de um maior grau de dependência espacial em relação aos ajustes dos modelos para as áreas individuais. Indica-se a aplicação de modelos geoestatísticos de log-verossimilhança combinados em formações florestais fragmentadas para uma melhor análise e detecção da estrutura de correlação espacial do volume.
Geoestatística, Inventário florestal, Modelos mistos, Critério de Akaike.
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