LICOR DE FRUTOS DE ORA-PRO-NÓBIS

Code: 210303423
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Título

LICOR DE FRUTOS DE ORA-PRO-NÓBIS

Autores(as):
  • Amanda de Ávila Silveira

    Silveira, Amanda de Ávila

  • Lara Soares Santos

    Santos, Lara Soares

  • Lorrayne Mamede Oliveira

    Oliveira, Lorrayne Mamede

  • Reginaldo Rodrigues de Andrade

    Andrade, Reginaldo Rodrigues de

  • Carla Regina Amorim dos Anjos Queiroz

    Queiroz, Carla Regina Amorim dos Anjos

DOI
10.37885/210303423
Publicado em

01/04/2021

Páginas

580-590

Capítulo

38

Resumo

A produção de licor exige uma tecnologia de processamento simples e o produto final apresenta extensa vida de prateleira. Por isso, ela se caracteriza como uma poderosa forma de aproveitamento de matéria-prima, principalmente de frutas regionais. Alcançar a melhor formulação para uma bebida depende das matérias-primas utilizadas e das características físico-químicas desejadas, associadas à aceitação do produto pelos consumidores. Por isso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar quimicamente e analisar sensorialmente três formulações de licores de frutos de Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeatta Mill.). Os tratamentos consistiram em variação na graduação alcóolica, teor de açúcar e tipo de álcool. As análises químicas foram realizadas segundo IAL (2008). Para acelerar o seu envelhecimento, as três amostras foram submetidas ao processo de “tranchage”. Feito isso, as bebidas foram submetidas a testes de aceitação sensorial. Na análise, avaliaram-se os atributos cor, sabor, aroma, impressão alcoólica e impressão geral. Utilizou-se a escala hedônica de 9 pontos (“desgostei extremamente” a “gostei extremamente”). Uma das formulações não se enquadrou no padrão estabelecido pela legislação brasileira quanto ao teor alcóolico. Em relação à concentração de açúcares, as três amostras foram classificadas como tipo creme. A partir da análise sensorial, pela impressão geral e cálculo do índice de aceitabilidade, todas as formulações foram consideradas aceitas para o consumo. Os frutos de Ora-pro-nóbis apresentam potencial para a fabricação de licores. São necessários mais estudos visando novas proporções entre ingredientes para aumentar a aceitabilidade.

Palavras-chave

análise sensorial, bebida alcóolica, Planta alimentícia não convencional (PANC), Pereskia aculeatta Miller

Autor(a) Correspondente
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