INTOXICAÇÃO POR PROTODIOSCINA EM OVINOS MANTIDOS EM DIFERENTES OFERTAS DE FOLHA DE BRACHIARIA SPP1

Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes ofertas de folha 60, 75, 90 e 105 g/kg PV e da concentração de protodioscina na forragem por meio do consumo de matéria seca em dois períodos de coletas de simulação de pastejo e fezes (3 vs. 5 dias). O experimento foi conduzido no Setor de Ovinocultura da Fazenda Escola da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Foram utilizados 12 cordeiros avaliadores e 33 reguladores não castrados, sem padrão racial definido, com peso médio de 17,52 ± 3,48 kg, mantidos em 12 piquetes subdivididos em 4 níveis de oferta de folha 60, 75, 90 e 105 g/kg de PV com isso cada piquete possuía apenas um animal avaliador, ou seja, cada oferta possuía três repetições. O consumo de matéria seca foi estimado através do indicador externo óxido crômico e a protodioscina foi estimada utilizando Acetonitrila a 50% e leitura com Cromatografia Líquida em Alta Eficiência empregando Detector de Espalhamento de Luz Evaporativo. O consumo de matéria seca não foi influenciado pelo período de coleta (3 e 5 dias). Recomenda-se a utilização de apenas 3 dias de coletas. A intoxicação dos animais se confirmou através dos parâmetros sanguíneos e urinários. O consumo de matéria seca foi influenciado negativamente pela protodioscina. O aumento da concentração de protodioscina na forrageira se dá pelo aumento da rebrota que está diretamente relacionada ao pastejo.