INTERAÇÃO ENTRE ENDOMICORRIZAS E MYRTACEAE NATIVAS NO RIO GRANDE DO SUL

Code: 211106686
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Título

INTERAÇÃO ENTRE ENDOMICORRIZAS E MYRTACEAE NATIVAS NO RIO GRANDE DO SUL

Autores(as):
  • Daiane Silva Lattuada

    Lattuada, Daiane Silva

  • Sandra Rieth

    Rieth, Sandra

  • Marina Martinello Back

    Back, Marina Martinello

  • Paulo Vitor Dutra de Souza

    Souza, Paulo Vitor Dutra de

DOI
10.37885/211106686
Publicado em

29/12/2021

Páginas

99-111

Capítulo

6

Resumo

Objetivo: verificar o favorecimento da interação entre espécies vegetais e micorrizas arbusculares (MA) no desenvolvimento de mudas de espécies florestais e frutíferas. Metodologia: conduziu-se estudo, em duas etapas, entre três espécies de micorrizas arbusculares (Glomus etunicatum, Gigaspora margarita e Scutellospora heterogama), além de uma testemunha (ausência de MAs) e três espécies de Myrtaceae nativas no Sul do Brasil como Eugenia pyriformis Cambess, Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand) e Psidium cattleyanum Sabine na produção de mudas. Numa etapa inicial, de sementeira, sementes das espécies vegetais foram germinadas em bandejas multicelulares, preenchidas com substrato autoclavado e 1 g de inóculo/célula de cada espécie de MA estudada. Nesta etapa avaliou-se a emergência e desenvolvimento inicial das plântulas (altura e número de folhas por muda), aos 125 dias após a semeadura. Na segunda fase ou fase de viveiro, as mudas foram transplantadas para sacos de polietileno preto (5 L), contendo substrato (Carolina Soil®) desinfestado (formol 7%). 480 dias após o transplante, avaliou-se o desenvolvimento vegetativo das plantas e a colonização pelas MAs nas raízes. Resultados: na fase de sementeira as MAs colonizaram as raízes, mas não alteraram emergência e desenvolvimento inicial das plântulas. Após o transplante para recipientes maiores (fase de viveiro) todas as espécies de MAs foram eficientes quando comparadas à testemunha, proporcionando incrementos médios na ordem de 135% na altura, 195% no número de folhas, 299% no número de brotações e 209% na área foliar. Conclusão: os resultados confirmam a efetiva simbiose entre as Myrtaceas e endomicorrizas estudadas.

Palavras-chave

Frutíferas nativas, Produção de mudas, Fungo micorrízico arbuscular.

Autor(a) Correspondente
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