INDICADORES DE SAÚDE EM ESCOLARES: UMA ANÁLISE DA APTIDÃO FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM ADOLESCENTES

Objetivo: Identificar e correlacionar a aptidão física relacionada à saúde e qualidade de vida de adolescentes em uma rede particular de ensino. Métodos: a metodologia empregada foi a de estudo observacional, transversal e quantitativo, em 208 adolescentes com a média 16,49±0,99 anos. Para avaliar a aptidão física, recorreu-se ao manual da PROESP e ao questionário PedsQL a fim de avaliar a qualidade de vida desses. Resultados: constatou-se que a maioria dos escolares ficou dentro da zona saudável nas variáveis IMC 84,7%, Força 65,0% e Resistência 51,6%, na zona de risco, a flexibilidade 87,9%. Já a potência desses escolares foi classificada comoFraco 45,9%. Quanto à QV, a maioria deles mostrou ser positiva, no que se refere ao domínio, o emocional demonstrou-se mais frágil, com a média de escore de 56,58±17,94. Houve uma correlação em que quanto maior a circunferência da cintura, maior era o peso e pressão arterial; quanto maior a potência muscular, maior força e resistência. Conclusão: concluiu-se que, para a aptidão física, a maioria dos adolescentes ficou dentro do esperado para saúde, com exceção da flexibilidade. Para a qualidade de vida, observou-se que a maioria dos adolescentes se mostrou satisfeita em relação aos seus domínios, tendo maior fragilidade na função escolar. Houve uma correlação em que quanto maior a circunferência da cintura, maior era o seu peso e a pressão arterial; e que quanto maior a potência, maior era a força e resistência. Não houve uma correlação da aptidão física com a QV.