HOSPITAL ARAÚJO JORGE: O PACIENTE MIGRANTE TRANSPLANTADO E A (RE)SIGNIFICAÇÃO DO LUGAR ATRAVÉS DO TRATAMENTO HUMANIZADO

O presente artigo apresenta os primeiros passos da pesquisa intitulada “Hospital Araújo Jorge: humanização e a (re)significação do lugar pelo paciente migrante transplantado” apresentada ao Programa de Pós-Graduação Ciências Sociais e Humanidades “Territórios e Expressões Culturais no Cerrado” da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Nesse sentido a saúde é um bem material e imaterial que faz parte importante para concretização da existência humana no espaço terrestre. Sendo assim, a partir do momento em que o indivíduo é acometido por uma patologia ele fica sujeito as intempéries físicas e psíquicas. Deste modo, dentre várias patologias temos o câncer. E é nessa perspectiva que propomos a pesquisar o universo do Hospital Araújo Jorge (HAJ) a (re)significação do lugar pelo paciente migrante. Desta forma objetivamos analisar os cuidados oferecidos ao paciente migrante transplantado no -HAJ- com intenção de perceber como esse indivíduo estabelece uma relação de identidade com aquela instituição e qual é o impacto do tratamento humanizado para essa (re)significação do lugar. Para tanto foi feito o uso de uma pesquisa bibliográfica acerca de lugar, da migração, do câncer e da humanização bem como da história do Hospital Araújo Jorge (HAJ) e a Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), inicialmente foi feito uso do método qualitativo. É no tratamento humanizado no cenário hospitalar do -HAJ-, na figura do paciente migrante transplantado que foi possível vivenciar o real sentido do cuidado; ao considerar as consequências para o seu bem estar no novo lugar habitado e a busca da (re)significação deste lugar.