HÁBITOS ALIMENTARES E SUA ASSOCIAÇÃO COM ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS EM PACIENTES DISPÉPTICOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE ENDOSCOPIA
Maria Aparecida Alves De Oliveira Serra
Serra, Maria Aparecida Alves de Oliveira
Sandeyvison Oliveira Da Silva
Silva, Sandeyvison Oliveira da
Carlos Alberto Andrade Serra Dos Santos
Santos, Carlos Alberto Andrade Serra Dos
Bruno Lucio Meneses Nascimento
Nascimento, Bruno Lucio Meneses
Flavia Ferreira Monari Monari
Monari, Flavia Ferreira Monari
Mateus Dantas Torres
Torres, Mateus Dantas
Milena Da Silva Soares
Soares, Milena da Silva
Pedro Da Rocha Rolins Neto
Neto, Pedro da Rocha Rolins
Italo Hugo Almeida Antero
Antero, Italo Hugo Almeida
Roberta De Araujo E Silva
Silva, Roberta de Araujo e
31/03/2023
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CIÊNCIAS DA SAÚDE: DESAFIOS E POTENCIALIDADES EM PESQUISA - VOLUME 2
Introdução: Estudos têm demostrado que os hábitos alimentares das pessoas estão relacionados com a ocorrência de afecções gástricas. Objetivos: Identificar o hábito alimentar e associa-los às afecções gástricas detectadas no exame de endoscopia digestiva alta. Métodos: Estudo de corte transversal, caráter descritivo e abordagem quantitativa. Foi realizado com pacientes dispépticos atendidos em um serviço público de endoscopia em Imperatriz, Maranhão, no período de outubro de 2015 a fevereiro de 2018. Os dados dos pacientes foram coletados por meio de um instrumento semiestruturado que contemplava dados sociodemográficos, clínicos e hábitos alimentares, além de consulta aos prontuários para investigação dos diagnósticos endoscópicos das afecções gástricas. Os dados foram analisados utilizando o programa de estatística SPSS 22.0. Resultados: A amostra foi composta de 551 pacientes dispépticos, sendo 185 (33,5%) homens e 366 (66,5%) mulheres apresentando média de idade de 42,9 anos, com desvio padrão de 16,6 anos. Em relação ao hábito alimentar, a maioria dos pacientes consumiam frutas, verduras, farinha de mandioca e carnes vermelhas. As alterações endoscópicas da mucosa gastrointestinal foram identificadas em 96,3%, porém não estavam associadas aos hábitos alimentares. Observou-se que 23,7% dos pacientes tiveram diagnostico endoscópico de esofagite erosiva, 85,1% gastrite e 9,1% úlcera péptica. Verificou-se associação entre o consumo de farinha de mandioca com a presença do diagnóstico de esofagite erosiva (p=0,03). Conclusões: Evidenciou-se no presente estudo que o consumo de verduras, frutas, farinha de mandioca e carne vermelha é frequente entre os pacientes dispépticos investigados; e o consumo de farinha de mandioca estava associado a afecção gastrointestinal de esofagite erosiva.
Comportamento alimentar, Dispepsia, Endoscopia.
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