FRAGILIDADE AMBIENTAL POTENCIAL E A CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI, MINAS GERAIS

Code: 220107436
Downloads
15
Views
16
Compartilhe
Título

FRAGILIDADE AMBIENTAL POTENCIAL E A CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI, MINAS GERAIS

Autores(as):
  • Luciano Cavalcante de Jesus França

  • Fabrina Teixeira Ferraz

  • Eduarda Soares Menezes

  • Vicente Toledo Machado de Morais Júnior

  • Marcelino Santos de Morais

  • Danielle Piuzana Mucida

DOI
  • DOI
  • 10.37885/220107436
    Publicado em

    18/02/2022

    Páginas

    125-138

    Capítulo

    9

    Resumo

    O estudo teve como objetivo analisar a relação entre a Fragilidade Ambiental Potencial (FAP) e a ocorrência de espécies da flora ameaçadas de extinção no Parque Estadual do Biribiri. A metodologia utilizou dados do “Livro Vermelho da Flora do Brasil”. Para o mapeamento da FAP, foi realizada avaliação multicritério de dados geoespaciais: declividade do terreno, classes de solos, domínios geológicos, hierarquia de drenagens e pluviosidade. Aplicou-se o método de hierarquização Analytic Hierarchy Process (AHP). A classe de FAP de maior representatividade foi a Alta, ocorrendo em uma extensão equivalente a 31,60% da área total da UC. Cerca de 24,30% apresentaram Média fragilidade; enquanto a classe Levemente Baixa apresentou 23,69%. A classe sob fragilidade Baixa apresentou 19,49%, e a menor representatividade foi a Extremamente Alta (0,89%). O Índice de Consistência (IC) foi 0,0875 e Razão de Consistência (RC) de 0,0781, dentro dos limites de coerência e confiabilidade aceitáveis (≤0,10) na metodologia AHP. Verificou-se 43 indivíduos distribuídos em 21 espécies ameaçadas de extinção, sendo 11 espécies EN (Em perigo), 7 VU (Vulneráveis) e 3 CR (Criticamente em Perigo), distribuídas entre 9 famílias botânicas, sendo a maior representatividade entre Apocynaceae (14 espécies) e Asteraceae (12 espécies). As espécies mais ameaçadas são: Minaria grazielae, de hábitat exclusivo do Complexo Rupestre, além de Banisteriopsis andersonii e Minasia scapigera, enquadradas na categoria EM. A partir dos resultados, constatou-se a distribuição espacial das espécies ocorrendo preponderantemente em sítios de Média a Alta FAP, destacando assim a importância da unidade de conservação sobre este território.

    Ler mais...
    Palavras-chave

    Manejo de ecossistemas, Sistema de informações geográficas, Ecologia florestal.

    Licença

    Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

    Licença Creative Commons

    O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.

    Este site utiliza cookies. Usamos cookies para personalizar conteúdo e anúncios, fornecer recursos de mídia social e analisar nosso tráfego. Ao continuar você concorda com a nossa política de utilização de cookies.

    Continuar