FOTOPROTEÇÃO E CÂNCER DA PELE: AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS DE ESTUDANTES DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE EM SALVADOR-BA

Introdução: O câncer da pele é a neoplasia de maior incidência no Brasil, a exposição excessiva ao sol é um importante fator de risco para essa patologia. A fotoproteção que inclui o uso de protetores solares tópicos, de barreiras físicas e medidas de fotoeducação, é considerado o método mais eficaz e indispensável para prevenção dessa doença. É de extrema importância incentivar o conhecimento dos profissionais de saúde acerca deste tema, tanto para estimular o autocuidado quanto para que haja uma disseminação do assunto entre a população. Objetivos: Avaliar os hábitos de fotoproteção em estudantes de medicina de diferentes períodos do curso em uma instituição privada em Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal a partir de questionários autoaplicados disponibilizados a universitários do segundo e nono semestre do curso de Medicina, no período de Julho à Outubro de 2016. Resultados: Participaram do estudo 180 estudantes, 90 cursavam o segundo semestre e 90 o nono semestre, predomínio do sexo feminino, até 24 anos de idade e raça/cor parda. 35% afirmaram usar protetor diariamente, 79,3% usavam fator de proteção solar 30, 34,4% nunca reaplicavam o fotoprotetor. 61,2% preferiam expor-se entre 10 e 16 horas, 65,2% já sofreram queimadura solar e 87,2% usaram protetor solar durante a infância. Conclusão: Os hábitos de fotoproteção da amostra estudada ainda são inadequados em relação ao preconizado pelas sociedades de dermatologia. Estratégias educativas e campanhas sobre fotoproteção se fazem necessárias, tendo em vista que estudantes da área de saúde representam uma parcela da população vulnerável ao autocuidado inadequado.