FORMAS DE PENSAR A PRODUÇÃO DE DESENHO INFANTIL NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO: A ECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Code: 221211224
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Título

FORMAS DE PENSAR A PRODUÇÃO DE DESENHO INFANTIL NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO: A ECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Autores(as):
  • Margareth Araújo E Silva

    SILVA, Margareth Araújo

  • Rosely Ribeiro Lima

    LIMA, Rosely Ribeiro

DOI
10.37885/221211224
Publicado em

29/12/2022

Páginas

603-617

Capítulo

48

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH VIII

Resumo

Este trabalho surgiu das reflexões de Urie Bronfenbrenner sobre uma abordagem ecológica para o desenvolvimento humano e incorporou ideias de estudiosos da educação ambiental. Faz parte de uma pesquisa em andamento que tem como objetivo compreender a composição identitária e as experiências formativas não escolares de pessoas residentes no bairro Quilombola do Cedro, município de Mineiros, Estado de Goiás. Neste trabalho serão apresentadas análises de alguns desenhos infantis diante do aprofundamento sobre o desenvolvimento humano contextualizado com base na teoria do desenvolvimento ecológico de Bronfrenbrenner (1994), que ajudou a criar uma mudança de paradigma na psicologia educacional, destacando a construção identitária de crianças dentro da comunidade. Para uma boa compreensão da subjetividade coletiva de comunidade fugitiva dos fugitivos, é preciso ampliar o caminho de observação e focar nas questões antropológicas, valendo-se agora de metodologias antropológicas como a descrição etnográfica, diante disso, os métodos utilizados foram de coleta de desenhos infantis sobre qual a imagem afetiva que crianças apresentam sobre a comunidade, e posteriormente, as produções foram analisadas considerando a teoria do desenvolvimento ecológico de Bronfrenbrenner (1994a), que ajudou a criar uma mudança de paradigma na psicologia educacional. Diante dos resultados, o que se pode inferir de todos os desenhos coletados é de uma relação distante entre as crianças e a representação que elas têm do lugar que elas mais gostam na comunidade, pois tiveram poucos desenhos que com autorretratos. Se pode concluir com esses dados parciais, que o afeto identificado está ligado e distribuído entre o pomar, o pátio de festas e na loja de produtos naturais, resumindo os principais elementos da comunidade que recebem visitação constante, todavia, foram desenhados sem quantidade expressiva de pessoas.

Palavras-chave

Comunidade Quilombola, Ecologia, Interpretação de desenhos.

Autor(a) Correspondente
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