FORÇA ISOCINÉTICA DE MEMBROS INFERIORES E FORÇADE PREENSÃO EM RELAÇÃO A MARCADORES DE RISCOCARDIOMETABÓLICO
Sebastián Felipe Arango Ramírez
Arango, Sebastián Felipe
Manuel Alberto Riveros Medina
Riveros, Manuel
Jaime Eduardo Alvarado Melo
Alvarado, Jaime
María Alejandra Carranza Castrillón
Carranza, María
Lizeth Tatiana Mercado Ruíz
Mercado, Ruíz
30/04/2023
213-221
20
Antecedentes: A incidência e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DANTs), como diabetes, hipertensão arterial, entre outras, estão mostrando um aumento exponencial, afetando a condição de saúde da população. Objetivo: Correlacionar a força isocinética dos membros inferiores e a força preênsil com os indicadores de risco cardiometabólico em uma população adulta sedentária e ativa de 30-50 anos de idade em Bogotá. Métodos: Para o presente estudo de desenho não-experimental, abordagem quantitativa e escopo correlacional, amostragem probabilística, amostragem aleatória simples, aplicação de critérios de inclusão e exclusão, classificação de sedentários e ativos utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), até a formação de grupos homogêneos de intervenção, típicos de estudos experimentais. A amostra final foi de 100 indivíduos (50 sedentários e 50 fisicamente ativos). Foi realizada uma avaliação clínica (composição corporal, clínica sanguínea, força preênsil e força isocinética dos membros inferiores). Resultados: Com relação à correlação das variáveis morfológicas com as variáveis independentes (força preênsil e força isocinética dos membros inferiores) na população ativa, correlações indiretas moderadas da força preênsil e da força isocinética dos membros inferiores com a porcentagem de gordura (ICC=-0, 525 a -0,593) (p<0,01), correlação direta muito alta com a massa muscular em kg (ICC=0,829 a 0,909) (p<0,01) e correlação direta moderada com o perímetro abdominal (ICC=0,454 a 0,541) (p<0,01). Além disso, correlações indiretas moderado-baixa da força preênsil e da força isocinética dos membros inferiores com porcentagem de gordura (ICC=-0,310 a -0,526) (p<0,01), correlação direta alta a muito alta com a massa muscular em kg (ICC=0,750 a 0,811) (p<0,01), correlação direta moderada com a gordura visceral (ICC=0,461 a 0,636) (p<0,01) e correlação direta baixa a moderada com o perímetro abdominal. Finalmente, a correlação destas mesmas variáveis na população sedentária, evidenciou uma correlação direta muito baixa com o colesterol (ICC=0,170 a 0,356) (p>0,05), correlação inversa moderada com triglicérides (ICC=0,268 a 0,425) (p<0,05), correlação direta baixa com a pressão arterial sistólica e correlação direta e indireta baixa com a pressão arterial diastólica (ICC=-0,003 a 0,131) (p>0,05). Conclusões: Tendo em vista o estudo, conclui-se que os níveis de força muscular (músculo preênsil e do membro inferior) apresentam uma estreita relação com variáveis de composição corporal como porcentagem de gordura corporal, IMC, massa muscular em kg, pressão arterial, triglicérides e colesterol total, sendo variáveis relevantes na padronização de técnicas objetivas de medição que permitem o reconhecimento de sujeitos com distúrbios metabólicos.
Risco cardiometabólico, prescrição de exercícios, força de preensão, força isocinética.
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