FORÇA DE PREENSÃO MANUAL, FUNCIONALIDADE E DOENÇAS CRÓNICAS EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE

Objetivo: Analisar associações entre a força de preensão manual, a funcionalidade e a existência de doenças crónicas em idosos que vivem em comunidades rurais. Métodos: Estudo descritivo-analítico e transversal que avaliou 215 idosos, recorrendo a estratificação aleatória proporcional por sete áreas rurais de um pequeno município português, com uma população total de 1574 idosos. A força da mão foi mensurada por dinamómetro universal, a funcionalidade pelo Índice de Barthel e Escala de Lawton e Brody. Utilizámos questionário sociodemográfico e o Índice de Comorbidade de Charlson para pesquisa de doenças crónicas. Resultados: Amostra constituída maioritariamente por mulheres (n=120). Os idosos com força de preensão manual reduzida eram mais velhos, tomavam um maior número de medicamentos diários, apresentavam mais comorbidade e maior dependência para a realização de atividades básicas de vida diária (p<0,05). Conclusão: A avaliação da força da mão poderá constituir uma ferramenta útil na área da saúde gerontológica e geriátrica, identificando idosos em risco de declínio funcional.