FATORES PREDISPONENTES DE SEPSE E CHOQUE SÉPTICO NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA
Ingrid Saraiva Teles
TELES, Ingrid Saraiva
Síssy Melo Silva
SILVA, Síssy Melo
Romildo Mingardo Neto
NETO, Romildo Mingardo
Weylla Silva Do Nascimento
NASCIMENTO, Weylla Silva do
Ana Maria Romani
ROMANI, Ana Maria
Cleber Queiroz Leite
LEITE Cleber Queiroz
Brian França Dos Santos
SANTOS, Brian França dos
30/07/2022
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ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES EM PESQUISA
Sepse é definida como uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SRIS) na presença de uma infecção suspeita ou comprovada, e Choque Séptico é definido pela presença da sepse em associação a uma disfunção orgânica cardiovascular. A sepse é a principal causa das internações de pacientes oncológicos em UTI devido ao estado de imunossupressão como consequência da própria doença ou secundária à radioterapia, quimioterapia, uso de corticoesteróides e TMO. Estima-se que 12,8% das crianças de 1-9 anos com sepse eram pacientes oncológicos, e dos pacientes de 10-19 anos com sepse 17,4% se tratavam de pacientes oncológicos. Além disso, a letalidade da sepse e suas complicações totalizaram 16% em pacientes oncológicos. As principais infecções encontradas em pacientes oncológicos que resultam em sepse são as respiratórias, abdominais e do trato urinário. Disfunções pulmonares, cardíacas, hepáticas e renais são as principais disfunções orgânicas em pacientes oncológicos. Em vista disso, ressalta-se a importância de reconhecer os principais fatores agravantes em pacientes oncológicos pediátricos sépticos e como a intervenção de forma mais rápida pode melhorar os desfechos dos casos e prevenir maiores complicações nos pacientes oncológicos.
Sepse em pacientes pediátricos, Choque séptico, Câncer infantil, Imunossupressão.
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