EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE PREVENÇÃO ÀS QUEIMADURAS COM USO DE PARÓDIA, ENCENAÇÃO E HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Objetivo: relatar experiência de enfermeiras sobre a educação em saúde acerca da prevenção às queimaduras com uso de paródia, encenação e história em quadrinhos à comunidade interna e externa de uma universidade estadual pública do Paraná, Brasil e de seu órgão suplementar, o hospital universitário. Método: relato de experiência, com abordagem qualitativa e natureza descritiva, sobre uma prática educativa em saúde realizada na primeira semana do mês de junho de 2022, em alusão ao “Junho Laranja”, em pontos estratégicos de circulação de pessoas no campus de uma universidades estadual pública paranaense: restaurante universitário, salas de espera do Ambulatório de Especialidades do Hospital Univeristário da instituição e diferentes setores de internação da mesma instituição hospitalar. Resultados: foram fornecidas, àqueles que circulavam nos locais supramencionados e demonstraram interesse, informações sobre o universo das queimaduras, mais especificamente sobre como prevenir tais incidentes. Isto foi operacionalizado por meio do canto de uma paródia aliado à dramatização por três personagens (pessoas fantasiadas de “Frasco de Álcool”, “Churrasqueira” e “Frasco de Óleo”) que encenavam os dizeres da música. Simultaneamente, outros participantes da campanha entregavam um material impresso em forma de história em quadrinhos, validado em um estudo anterior, com informações sobre as medidas preventivas. Conclusão: O uso de paródia, encenação e HQ como tecnologias educativas na campanha de prevenção de queimaduras do “Junho Laranja” de 2022 mostrou-se viável e eficaz para disseminar o tema “Comunidade segura, livre de queimaduras”. Vislumbra-se que a experiência aqui descrita possa instigar profissionais da saúde a impementarem processos educacionais criativos, com apoio de recursos pedagógicos de fácil acesso e compreensão por parte de todos os segmentos as comunidade, para que, cada vez mais, o tema “queimaduras” saia do anonimato epidemiológico no Brasil.