ESTUDO DO POTENCIAL DA FIBRA DO ATTALEA SPECIOSA MART. EX SPRENG. PARA A PRODUÇÃO DE PAPEL

Code: 220910128
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Título

ESTUDO DO POTENCIAL DA FIBRA DO ATTALEA SPECIOSA MART. EX SPRENG. PARA A PRODUÇÃO DE PAPEL

Autores(as):
  • Ingrid Da Silva Almeida

    Almeida, I.S

  • Nataly Matos Da Silva

    Da Silva, N.M

  • Kelvin Techera Barbosa

    Barbosa, K.T

  • Silvia Helena Fuentes Silva

    Silva, S.H.F

  • Alisson Rodrigo Souza Reis

    Reis, A.R.S

  • Simone Patrícia Aranha Paz

    Paz, S.P.A

  • Darci Alberto Gatto

    Gatto, D.A

  • Patrícia Soares Bilhalva Santos

    Santos, P.S.B

DOI
10.37885/220910128
Publicado em

01/10/2022

Páginas

75-96

Capítulo

6

Resumo

Objetivo: O presente trabalho tem o objetivo de avaliar o potencial das fibras do epicarpo do fruto de coco babaçu (Attalea speciosa) para a produção de papel. Métodos: Foram avaliados os índices de qualidade da fibra para celulose e papel (Fração de Parede, Índice de Runkel, Flexibilidade, Rigidez e Fator forma de Luce) foram calculados a partir dos valores médios da morfologia das fibras. Foram realizadas a análise química imediata das fibras de acordo com as normas TAPPI e por espectroscopia de infravermelho (NIR). Analisou-se ainda o rendimento das fibras cozidas com mesocarpo e sem mesocarpo em diferentes soluções de NaOH (10%, 15%, 20%), e ainda quatro diferentes tipos de branqueamento das fibras. As medições das fibras e os índices de qualidade indicaram que as fibras são flexíveis, podendo apresentar um papel resistente e acabamento rugoso. Resultados: As análises químicas indicam valores regulares para a maioria dos testes, apresentando alto teor de lignina, explicado pelo NIR devido presença de mesocarpo no material analisado. As fibras cozidas com (10%, 15%, 20% de NaOH) sem o mesocarpo demonstraram rendimentos superiores (73,3%, 71,7% e 71,6 %, respectivamente) quando comparado com a fibra com mesocarpo (48,9%, 47,9%, 46%, respectivamente) e com o Eucalipto. Conclusão: Observou-se um rendimento superior para uma menor quantidade de reagente (10% de NaOH) devido à maior degradação da fibra com aumento da carga álcali. Para os branqueamentos foi possível identificar que o tratamento 5% de NaOH e 16 % de peróxido de hidrogênio, demonstrou melhores rendimentos. Foi possível concluir que a fibra de coco babaçu tem características satisfatórias para a produção de papel com maior resistência (papelão, papel cartão, entre outros).

Palavras-chave

Fibras naturais, Coco babaçu, Análise química, Polpa celulósica.

Autor(a) Correspondente
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