ESTUDO DO EFEITO INIBITÓRIO DE EXTRATOS DE MICROALGAS E CIANOBACTÉRIAS SOBRE OS VÍRUS INFLUENZA

Code: 220508864
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Título

ESTUDO DO EFEITO INIBITÓRIO DE EXTRATOS DE MICROALGAS E CIANOBACTÉRIAS SOBRE OS VÍRUS INFLUENZA

Autores(as):
  • Aline Marcele Vieira dos Santos

    antos, Aline Marcele Vieira

  • Paulo Sergio Salomon

    Salomon, Paulo Sergio

  • Lidilhone Carbonezi

    Carbonezi, Lidilhone Hamerski

  • Cristiane Thompson

    Thompson, Cristiane

  • Fabiano Thompson

    Thompson, Fabiano

  • Marilda Mendonça Siqueira

    Siqueira, Marilda Mendonça

  • Thiago Moreno Lopes e Souza

    Souza, Thiago Moreno Lopes e

  • Milene Dias Miranda

    Miranda, Milene Dias

DOI
10.37885/220508864
Publicado em

02/07/2022

Páginas

236-254

Capítulo

17

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH IV

Resumo

Objetivo: Avaliar o potencial para bioprospecção antiviral de extratos de microalgas e cianobactérias coletadas em biomas brasileiros. Método: Foram produzidos 38 extratos em acetato de etila e n-butanol a partir de microalgas e cianobactérias isoladas de biomas marinhos e de água doce no Brasil. Estes foram testados frente a diferentes aspectos: toxicidade celular; replicação de vírus influenza A e B sensíveis e resistentes ao oseltamivir (OST); e atividade neuraminidase viral. Para este propósito, células MDCK (Madin-Darby canine kidney - células de rim de cão) infectadas com 400 TCID50 foram tratadas com 200 μg/mL de cada extrato, para ensaio de screening antiviral. Obtivemos os valores de EC50 com os extratos mais promissores. Realizamos ensaios funcionais sobre a neuraminidase viral, utilizando o kit comercial NA-StarTM (ThermoFisher). A toxicidade celular foi avaliada a 1 mg/mL, pela técnica de XTT. Resultados: Um total de 17 extratos (45%) inibiu a replicação do vírus influenza A, com 7 deles resultando em mais de 80% de inibição. Além disso, ensaios funcionais realizados com a neuraminidase viral revelaram 2 extratos em acetato de etila (obtidos a partir de Leptolyngbya sp. e Chlorellaceae) com IC50 <210 μg/mL para influenza A e B de linhagens sensíveis e resistentes ao OST. Verificamos também que as células MDCK expostas a 1 mg/mL de todos os extratos apresentaram viabilidade superior a 80%. Nossos resultados sugerem que extratos de microalgas e cianobactérias têm propriedades promissoras anti-influenza. Conclusão: Os dados gerados neste trabalho contribuem para o conhecimento do potencial biotecnológico dos biomas brasileiros, que ainda são pouco explorados para esta finalidade.

Palavras-chave

Bioprospecção, Microalgas, Cianobactérias, Vírus influenza e antiviral.

Autor(a) Correspondente
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