ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DOS ATRIBUTOS DO SOLO PARA REVEGETAÇÃO DE FLORESTA RIPÁRIA DO RIO SÃO FRANCISCO

Code: 220910136
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Título

ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DOS ATRIBUTOS DO SOLO PARA REVEGETAÇÃO DE FLORESTA RIPÁRIA DO RIO SÃO FRANCISCO

Autores(as):
  • Teresinha Costa Silveira Albuquerque

  • Ivan André Alvarez

  • Célia Regina Grego

DOI
  • DOI
  • 10.37885/220910136
    Publicado em

    29/12/2022

    Páginas

    286-304

    Capítulo

    20

    Resumo

    Este trabalho tem por objetivo demonstrar que a análise geoestatística pode ser utilizada com sucesso na proposição do aporte de nutrientes no processo de revegetação de florestas ripárias degradadas, identificando os desequilíbrios através dos mapas de isolinhas. As amostras de solo foram coletadas na profundidade de 0 a 20 cm, em três transectos, o primeiro localizado de 0 a 10 metros de distância do rio, o segundo, de 40 a 50 metros, e o terceiro de 90 a 100 metros. As amostras de solo foram processadas e analisadas para determinação dos atributos físicos e químicos do solo. Os dados das análises químicas foram submetidos à análise geoestatística e os mapas de isolinhas foram construídos com os valores interpolados, baseados nas tabelas de interpretação utilizadas na Embrapa Semiárido, para os solos do bioma caatinga. Depois de detectada a dependência espacial por meio do ajuste dos semivariogramas foi possível interpolar dados para os locais não amostrados utilizando a krigagem ordinária e com os dados interpolados foram construídos mapas de isolinhas. A área de solo que apresenta C.E. e saturação de Na elevados é proporcionalmente pequena em relação a área total a ser revegetada , sendo recomendável o uso de Atriplex nummularia Lindl. para extrair o excesso de sódio do solo. As quantidades de calcário a serem utilizadas ficaram definidas entre 0 e 1,8 t por hectare. Deve-se utilizar cerca de 10 L de composto orgânico em cada cova de plantio e uso de adubação verde, que em conjunto com a aplicação de 20 kg ha-1 de N em cobertura, vai favorecer o crescimento inicial das mudas. O P deverá ser aplicado em uma fosfatagem da área total, com 5 a 75 kg ha-1 de P2O5, conforme o mapa para P. A recomendação de potássio para cada área será realizada conforme o mapa para K, ficando entre 50 kg ha-1 e 75 kg ha-1 de K2O. Conclui-se que a proposição do aporte de nutrientes realizada segundo a variabilidade espacial dos atributos químicos do solo - é uma prática viável a ser utilizada em processos de revegetação de florestas ripárias degradadas, permitindo que haja uma melhor visualização da área, com a identificação dos desequilíbrios existentes, através dos mapas para cada nutriente e para matéria orgânica e sódio.

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    Palavras-chave

    Geoprocessamento, Mata ciliar, Fertilização do solo, Nutrientes no solo.

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