ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS
Gabriela Bentes de Sousa
Sousa, Gabriela Bentes de
Aldenícia Fernanda Saraiva dos Santos
Santos, Aldenícia Fernanda Saraiva dos
Thiago Gester Affonso
Affonso, Thiago Gester
Thaís Cavazzani Trombetta
Trombetta, Thaís Cavazzani
Leilane Bentes de Sousa
Sousa, Leilane Bentes de
Dária Barroso Serrão das Neves
Neves, Dária Barroso Serrão das
01/12/2020
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Objetivos: avaliar o perfil clínico, epidemiológico e tratamentos instituídos às pacientes com Sangramento Uterino Anormal (SUA) atendidas em ambulatório de Ginecologia Endócrina, em Manaus-Amazonas, de Julho de 2015 a Julho de 2017. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, baseado na análise de prontuários médicos arquivados. Os dados foram coletados através de uma ficha de coleta de dados, tabulados e analisados no SPSS e organizados em tabelas e gráficos no Excel. Resultados: Foram atendidas 909 pacientes, destas 201 por SUA (22,1%). A maioria possuía mais de 35 anos (72,6%), relatou fluxo menstrual aumentado (91%) associado a dismenorreia (66,2%). Quanto as etiologias, segundo PALM – COEIN, a mais prevalente das estruturais foi leiomiomatose (65,7%) e das não estruturais endometrial (13,4%). O tratamento foi cirúrgico em 70,6% dos casos. Em 69,7% negaram tratamento prévio e a média do tempo de evolução da doença foi de 27 meses. Conclusões: A prevalência de SUA foi maior que a encontrada em países subdesenvolvidos. A leiomiomatose foi a causa mais comum entre todas as causas. O tipo de tratamento em maior frequência foi cirúrgico. Chamou atenção os casos de abandono do tratamento e o tempo de evolução da doença, comprometendo a qualidade de vida e saúde destas pacientes.
Hemorragia uterina, Saúde da mulher, Leiomiomatose.
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