ESTRESSE OCUPACIONAL EM TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Entre as formas que conduzem ao adoecimento no trabalho, destaca-se o estresse ocupacional, que pode ser definido como um processo em que os indivíduos percebem suas demandas laborais como estressoras, provocando reações negativas (PASCHOAL; TAMAYO, 2004). Em vista disso, este estudo teve como objetivo mensurar o nível de estresse ocupacional em Técnico-Administrativos em Educação da Reitoria do Instituto Federal Farroupilha. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Participaram 59 servidores, os quais responderam questões atinentes a dados pessoais e ocupacionais e à Escala de Estresse no Trabalho (EET). As informações foram analisadas por meio de estatística descritiva. O resultado evidenciou a prevalência do nível moderado de estresse ocupacional. Os principais estressores (maiores médias) foram: deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais (3,41), pouca perspectiva de crescimento na carreira (3,25), tempo insuficiente para realizar o volume de trabalho (3,22), deficiência nos treinamentos para capacitação profissional (3,10), forma de distribuição das tarefas (3,07), controle existente no trabalho (2,88) e, por fim, discriminação/favoritismo (2,68). Foi possível concluir que é necessário que os gestores tomem providências a fim de reduzir os níveis de estresse ocupacional, haja vista o assunto trazer prejuízos às pessoas e à organização. Ações para evitar ou minimizar suas consequências podem contribuir para a melhoria e enfrentamento das condições de trabalho em instituições públicas de educação.