ESTENOSE MITRAL EM PACIENTES COM HISTÓRICO DE FEBRE REUMÁTICA

Code: 221211404
40
4
Título

ESTENOSE MITRAL EM PACIENTES COM HISTÓRICO DE FEBRE REUMÁTICA

Autores(as):
  • Ananda Pereira Castro

    Castro, Ananda Pereira

  • Ana Gabriela Estevão Inácio

    Inácio, Ana Gabriela Estevão

  • Igor Luiz Onofre De Oliveira

    de Oliveira, Igor Luiz Onofre

  • Eduardo Cusatis Novaes

    Novaes, Eduardo Cusatis

  • Layanne Bosse

    Bosse, Layanne

  • Mateus Vinicius Santa Cruz Vilela

    Vilela, Mateus Vinicius Santa Cruz

  • Vanessa Siqueira Batista De Oliveira

    de Oliveira, Vanessa Siqueira Batista

  • Ana Luiza De Oliveira Franco

    Franco, Ana Luiza de Oliveira

DOI
10.37885/221211404
Publicado em

29/12/2022

Páginas

211-220

Capítulo

18

Resumo

INTRODUÇÃO: A febre reumática é uma das principais causas de cardiopatias adquiridas na infância e na adolescência, tendo a cardite reumática como principal complicação. O diagnóstico no Brasil é feito pelos critérios de Jones e o tratamento é individual, geralmente clínico, mas podendo ser cirúrgico. O objetivo foi explorar o diagnóstico e o tratamento da doença em questão. MÉTODOS: O trabalho foi realizado com busca em quatro bases de dados, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Pubmed/Medline), na Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em ciência da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), seguida de triagem dos artigos que são relevantes ao assunto em questão, totalizando 24 artigos para a construção desse estudo. DISCUSSÃO: A etiologia da estenose mitral de origem reumática tem início com a faringoamigdalite estreptocócica, infecção causada pelo Streptococcus pyogenes. A faringoamigdalite, se não tratada de forma adequada, pode vir a evoluir para febre reumática, e consequentemente levar ao acometimento dos tecidos cardíacos, gerando a estenose mitral. A patogênese da doença pode ser explicada devido a um mimetismo celular, os anticorpos que deveriam se ligar aos antígenos identificam estruturas no corpo do hospedeiro e deflagram a inflamação que gera a doença. Existe certa dificuldade diagnóstica por escassos dados epidemiológicos. Apesar disso, estudos laboratoriais como ecografia, eletrocardiografia, radiografia de tórax e cateterismo cardíaco são grandes aliados, sendo o ecocardiograma com Doppler o principal para confirmar a investigação. o tratamento é baseado em vários parâmetros clínicos e a terapia vai se concentrar principalmente em três fundamentos: primeiro, a prevenção da recorrência da febre reumática, segundo a melhora dos sintomas e terceiro, a redução de eventos tromboembólicos. CONCLUSÃO: Constata-se que a estenose mitral é a principal complicação da febre reumática em crianças e jovens. Porém, têm-se demonstrado certa dificuldade no rastreio e diagnóstico da doença. Por conseguinte, demonstrou-se que o uso de ecocardiografia como rastreio é aliado durante a investigação.

Palavras-chave

Estenose da Valva Mitral, Febre Reumática.

Autor(a) Correspondente
Licença

Este capítulo está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Licença Creative Commons

O conteúdo do capítulo e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.