ESTABILIDADE E COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DA SILAGEM DE MILHO PRODUZIDA COM ACTINOBACTÉRIA
ESTABILIDADE E COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DA SILAGEM DE MILHO PRODUZIDA COM ACTINOBACTÉRIA
Andréa Krystina Vinente Guimarães
Eloinny Karina Figueira Castro
Silvia Katrine Rabelo Da Silva
Sara Freitas De Sousa Ramos
José Jeosafá De Sousa Júnior
Andressa Costa Santana
17/02/2023
78-90
5
Objetivou-se avaliar a silagem de milho com diferentes inoculantes bacterianos, utilizando-se cepas de bactérias isoladas de silagem de sorgo. Para isso, a silagem foi armazenada em silos laboratoriais de PVC com adicionados de inoculante e água peptonada estéril. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Após 33 dias de fermentação, procedeu-se a análise sensorial e em seguida foram retiradas as amostras para a análise do nitrogênio amoniacal (N-NH3), pH, MS e PMS (perda total de matéria seca), e avaliações químico-bromatológicas. Para o ensaio da estabilidade aeróbica foi coletada uma amostra composta de cada tratamento e acondicionada em baldes de polipropileno. As temperaturas da sala foram monitoradas duas vezes ao dia (8:00 h e 18:30 h), durante sete dias. As avaliações sensoriais apresentaram classificação “Boa a Muito Boa” e resultados sanitários positivos. Houve diferença significativa entre os tratamentos na relação N-NH3/N-Total. Não houve diferença significativa às variáveis de pH, MS e PMS. Todas as silagens apresentaram temperatura máxima entre 31ºC e 36ºC, mantendo-se menores do que a temperatura ambiente até aproximadamente 32 horas, a partir de então houve deterioração aeróbica. Os valores da relação N-NH3/N-total das silagens produzidas com inoculantes podem ser consideradas de boa qualidade. Contudo, a adição de inoculantes à silagem de milho promoveu uma deterioração aeróbica mais rápida da mesma. Foram observados menores teores de matérias secas nas silagens sem inoculantes. O uso dos inoculantes não foram suficientes para melhorar os teores de proteína, digestibilidade e NDT.
Ler mais...Deterioração aeróbica, Streptomyces sp, Proteína.
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