ENGENHARIA DE EMPREENDIMENTOS ESPORTIVOS E A EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DAS ARENAS CONSTRUÍDAS NO BRASIL PARA A COPA DO MUNDO (2014-2020)

Code: 201102332
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Título

ENGENHARIA DE EMPREENDIMENTOS ESPORTIVOS E A EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DAS ARENAS CONSTRUÍDAS NO BRASIL PARA A COPA DO MUNDO (2014-2020)

Autores(as):
  • Marco Antonio Campos

    Campos, Marco Antonio

  • André Munhoz de Argollo Ferrão

    Argollo Ferrão, André Munhoz de

DOI
10.37885/201102332
Publicado em

14/01/2021

Páginas

168-191

Capítulo

13

Resumo

Realizada no Brasil no ano de 2014 a Copa do Mundo da FIFA reuniu, na época, as 32 melhores seleções nacionais de futebol e foi um torneio aguardado com muita empolgação por todos os amantes do esporte mais popular do planeta e em especial pelos brasileiros. Para tanto o Brasil precisou oferecer uma estrutura de estádios em atendimento as normas da FIFA. Com isso foi necessária a construção ou reforma de 12 estádios para abrigar todos as partidas do evento. Antes mesmo de finalizada a Copa do Mundo da FIFA 2014 parte considerável da população brasileira passou a questionar estes investimentos em estádios e o atraso em obras complementares anunciados pelo governo federal como contrapartida para a realização do evento. Mesmo assim, o Mundial foi um sucesso de público com todas as partidas com ingressos esgotados. Passada esta empolgação com o torneio observou-se logo em seguida que os estádios passaram a ter uma taxa de ocupação muito inferior a capacidade dimensionada. Embasando esta constatação foram analisados, logo após o término da Copa do Mundo da FIFA, os públicos nestas arenas durante o Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A, torneio mais prestigiado do país. Através deste levantamento pode-se afirmar que a princípio a empolgação dos brasileiros com o mundial poderia resultar em anos de casa cheia, jargão futebolístico para estádios com capacidade máxima de público, pagando apenas com a bilheteria das partidas o investimento bilionário das arenas. Entretanto, este fato de casa cheia não foi até hoje concretizado, apesar da constatação, logo após o término do evento, que as taxas de ocupação destas arenas estavam inferiores ao projetado, além de uma subutilização de determinados estádios. Poucas ações mostraram-se eficazes para reverter estes fatos estando estas arenas acumulando prejuízos e inadimplência ano após ano sem até o momento chegar uma conclusão efetiva de que todo o aporte financeiro para a realização da Copa do Mundo da FIFA no Brasil em 2014 foi necessário e válido para o bem geral da sociedade.

Palavras-chave

Estádios de futebol, Copa do Mundo FIFA, Gestão de empreendimentos, Arenas esportivas, Empreendimento esportivo.

Autor(a) Correspondente
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