ENFRENTAMENTO DA INSEGURANÇA ALIMENTAR POR PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS EM ÉPOCA DE PANDEMIA DE COVID-19

RESUMO: A pandemia do COVID-19 estabeleceu novas normas de saúde, uma das modificações foi a alimentação do indivíduo. Pacientes diabéticos, obesos e hipertensos demonstraram maior probabilidade de desenvolver a forma grave da doença, sendo classificados como grupo de risco. Após uma busca minuciosa, foi traçado um paralelo entre alimentação, doenças crônicas e agravamento da COVID-19. As pessoas durante a época de pandemia estão estocando alimentos de longa validade para evitar idas aos mercados, o que acarreta na preferência por alimentos industrializados e na exclusão de alimentos frescos da rotina. Além disso, a pandemia está intimamente ligada com crises econômicas, o que revela a vulnerabilidade social atual. A alimentação desbalanceada pode agravar não somente as doenças de base, mas também desregular o sistema imunológico, trazendo sérios riscos no cenário atual. Portanto, pode-se concluir que a insegurança alimentar contribui para padrões alimentares irregulares caracterizados por períodos de subconsumo e privação de alimentos quando os recursos são limitados, e consumo excessivo compensatório quando os recursos são adequados.