EMISSÃO DE METANO ENTÉRICO POR OVINOS EM ÁREAS DE CAATINGA

Objetivou-se quantificar, por meio da técnica do traçador hexafluoreto de enxofre, a emissão de metano entérico por ovinos de corte mantidos em áreas de Caatinga manipuladas. Os tratamentos foram compostos por duas áreas, manipuladas em cronosequência, a primeira raleada há 15 anos e a segunda há 2 anos, com avaliações nos períodos seco e chuvoso do ano. Foram utilizados 16 ovinos da raça Somalis brasileira, 8 animais por tratamento, machos castrados, com idade média de 11 meses e peso vivo médio de 26,8±2,9 kg, distribuídos nos tratamentos em delineamento experimental inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo. A produção diária de metano variou entre 11,4 a 16,8 g/animal. As áreas de Caatinga manipuladas, isoladamente, não influenciaram as taxas de emissão de CH4 entérico por ovinos. O período seco proporciona menor ingestão alimentar pelos animais e maior taxa de emissão de metano, devido à baixa qualidade da dieta disponível para os animais nesse período. O manejo de raleamento nas áreas de Caatinga, independente do tempo de aplicação da técnica, não influencia o ganho de peso vivo total, assim como a produção de metano por quilograma de ganho de peso vivo em ovinos criados em ambientes pastoris na Caatinga.