EFEITOS TOXICOLÓGICOS DE NANOMATERIAIS NA FISIOLOGIA DE PEIXES O CASO DOS NANOTUBOS DE CARBONO: EFEITOS TOXICOLÓGICOS DE NANOMATERIAIS NA FISIOLOGIA DE PEIXES:

Metabolismo e excreção em peixes, são importantes indicadores de poluentes ambientais. A taxa metabólica é uma indicação sensível e útil do consumo diário de energia de um organismo. As técnicas fisiológicas são utilizadas em conjunto com respostas de animais para avaliar a saúde de organismos expostos a produtos químicos tóxicos. Muitas dessas técnicas são medições clínicas de rotina, incluindo bioquímica sanguínea, análises de células sanguíneas e exames histopatológicos de vários órgãos e tecidos. Além disso, as respostas fisiológicas, incluindo o metabolismo, são usadas como índices sensíveis para detectar mudanças ambientais. O uso de nanomateriais em várias indústrias e produtos está aumentando exponencialmente, levando ao aumento da presença desses materiais em concentrações crescentes no ambiente aquático. Os nanomateriais têm diversas formas físicas, e alguns deles podem afetar negativamente organismos aquáticos, como os nanotubos de carbono. Os nanotubos de carbono (CNTs) são materiais altamente promissores para diversas aplicações na área da nanotecnologia. A crescente presença dessas nanopartículas no ecossistema também pode afetar negativamente os organismos aquáticos. Os parâmetros de consumo de oxigênio, excreção de amônia, metabolismo de rotina, metabolismo ativo e atividade natatória são consistentes indicadores de toxicidade, assim como da qualidade de água e estresse animal. O presente estudo mostra que as concentrações empregadas dos nanotubos de carbono, a partir de 2mg/L, evidenciadas pela redução do consumo de oxigênio, causaram uma diminuição significativa no metabolismo da Tilápia do Nilo