EFEITOS DE EXERCÍCIOS COM EXERGAMES NOS NÍVEIS SÉRICOS DE PEPTIDEOC, INSULINA E GLICEMIA EM IDOSO

Code: 230713703
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Título

EFEITOS DE EXERCÍCIOS COM EXERGAMES NOS NÍVEIS SÉRICOS DE PEPTIDEOC, INSULINA E GLICEMIA EM IDOSO

Autores(as):
  • Ricardo Rodrigues Bacchi

    Bacchi, Ricardo

  • João Pedro Dos Santos Quadros

    Quadros, João

  • João Fernando Moura

    Moura, João

  • Renato Sobral Monteiro Júnior

    Júnior, Renato

  • Luciana Mendes Oliveira

    Oliveira, Luciana

  • Marise Fagundes Silveira

    Silveira, Marise

  • Camila Magalhães Brant

    Brant, Camila

  • Hellen Julliana Costa Diniz

    Diniz, Hellen

  • Luiz Fernando De Rezende

    Rezende, Luiz

DOI
10.37885/230713703
Publicado em

30/09/2023

Páginas

238-252

Capítulo

12

Resumo

Introdução: O exercício é uma importante estratégia terapêutica que pode ser utilizada para melhorar o metabolismo dos carboidratos, todavia ainda existem incertezas sobre como programas terapêuticos não farmacológicos para diferentes grupos etários e situações adaptativas influenciam no controle glicêmico. A própria inflamação crônica subclínica prevalente em idosos e o estresse causado pela atividade física pode favorecer um desequilíbrio entre a secreção, o clearance e a sensibilidade periférica à insulina, alterando o controle glicêmico de uma forma não esperada. Objetivo: Investigar o efeito do treino de resistência de baixa intensidade sobre o controle glicêmico em idosos. Método: A amostra foi composta por quatorze idosos residentes em instituições de longa permanência (ILPIs) com idade variando de 66 a 92 anos, mediana de 74 anos. O programa de exercício foi realizado duas vezes por semana, em um período de dois meses, cada sessão durou de 30 a 45 minutos, onde foi coletada amostra de sangue em jejum nos períodos pré e pós-programa de treinamento, a instrumentação utilizada para avaliação do controle glicêmico foi insulina, glicemia, peptídeo C, razão insulina/peptídeo C, Homa-IR. Resultados: Observou-se uma diminuição na sensibilidade à insulina (p = 0,049) acompanhado por um aumento marginal da insulinemia (p = 0,058) e da relação insulina/peptídeo-C (p = 0,058), sem alteração da glicemia. Quanto ao grupo etário, observamos resultados significativos apenas em indivíduos ≤ 74 anos, com medidas mais elevadas da insulina e menor sensibilidade periférica pós-programa de treinamento (p = 0,031). Não observamos diferenças entre os gêneros. Conclusão: Os nossos dados sugerem que o programa de treino resistido de leve intensidade aplicado nos idosos modulou a sensibilidade à insulina naqueles com faixa etária ≤ 74 anos através da redução compensatória do clearance de insulina em resposta a uma redução na sensibilidade periférica.

Palavras-chave

Exercício de Resistência; Idosos; Controle Glicêmico; Resistência à Insulina.

Autor(a) Correspondente
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