EFEITO DO TRANSPORTE NA RESISTÊNCIA MECÂNICA DO CARVÃO DE GALHOS DE MAÇARANDUBA SOB DIFERENTES TEMPERATURAS

Code: 201202588
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Título

EFEITO DO TRANSPORTE NA RESISTÊNCIA MECÂNICA DO CARVÃO DE GALHOS DE MAÇARANDUBA SOB DIFERENTES TEMPERATURAS

Autores(as):
  • Cezar Dias Cardoso Júnior

    Cardoso Júnior, Cezar Dias

  • Fernando Wallase Carvalho Andrade

    Andrade, Fernando Wallase Carvalho

  • Aécio Dantas De Sousa Júnior

    Sousa Júnior, Aécio Dantas de

  • Victor Hugo Pereira Moutinho

    Moutinho, Victor Hugo Pereira

DOI
10.37885/201202588
Publicado em

31/03/2021

Páginas

92-105

Capítulo

8

Resumo

As siderúrgicas são os principais destinos do carvão vegetal no país, devido suas características termorredutoras de ferro e sustentação de leitos em alto-fornos, sendo importante produzir carvões com alta resistência à compressão. Entretanto, durante o transporte das unidades de produção até o alto-forno este carvão pode sofrer impacto e perder resistência mecânica. O objetivo é avaliar se a movimentação do carvão afeta a resistência mecânica do carvão vegetal de galhos de maçaranduba produzidos em diferentes temperaturas máximas de carbonização. Os galhos coletados na FLONA Tapajós foram desdobrados para corpos-de-prova (20x20x40mm³) e aclimatados (65% UR e 21ºC) até massa constante. A carbonização ocorreu em mufla, conectada em frasco coletor, com taxa de aquecimento de 1.7°C.min-1, tempo de residência de 30 minutos, temperaturas máximas de carbonização: 300°C, 400°C e 500°C. Os ensaios de resistência a compressão paralela às fibras realizou-se com amostras antes e depois dos ensaios de friabilidade, simulando o transporte do material. As análises estatísticas ocorreram a 5% de significância no software R. O resultado médio (%) do RCV [45.63 (300°C), 37.85 (400°C), 33.08 (500°C)], RLP [16.52 (300°C), 34.12 (400°C), 39.57 (500°C)] e RNC [37.85 (300°C), 28.03 (400°C), 27.35 (500°C)]. A resistência à compressão paralela para as amostras que não passaram pelo ensaio de friabilidade foram maiores [7.46 (300ºC), 4.95 (400ºC) e 4.93MPa (500ºC)] em comparação as quais passaram pelo ensaio [6.23 (300ºC), 4.14 (400ºC) e 2.87MPa (500ºC)], porém, sem diferenças significativas. Nas condições utilizadas, conclui-se que o transporte ou movimentação do carvão não afeta significativamente a sua resistência final.

Palavras-chave

Amazônia. Carbonização. Compressão. Friabilidade. Resíduos.

Autor(a) Correspondente
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